Marconi Perillo debaterá com adversários a crise da Celg e as demandas da Segurança Pública
25 julho 2014 às 18h17
COMPARTILHAR
Governador afirma que a venda da Usina hidrelétrica de Cachoeira Dourada é a principal causa da crise sofrida pela distribuidora de energia do Estado
O governador Marconi Perillo (PSDB) afirmou nesta sexta-feira (25/7) que não fugirá dos debates sobre Segurança Pública e a crise financeira da Celg. Os dois temas têm sido muito utilizados pela oposição para criticar a atual gestão estadual.
Desde seu primeiro mandato (1999-2002), Marconi diz que buscou manter o equilíbrio econômico e financeiro da Celg de forma a preservar a distribuição da estatal. Naquela e em suas outras gestões, ele afirma ter levado ao conhecimento da população que a venda da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, ao final do governo de Maguito Vilela (PMDB, 1994 – 1998), comprometeu o equilíbrio do Estado, porque herdou todas as dividas deixadas pela usina.
Durante uma reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT) e com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na última quarta-feira (23/7), Marconi discutiu o problema financeiro que a Celg está passando. “Cachoeira Dourada não ficou com nenhuma dívida porque todas elas vieram para o Estado, e ficamos sem nenhum tostão para investirmos na Celg.” Segundo ele, a presidente e o ministro reconheceram que a crise pela qual a empresa passa foi mesmo causada pela venda da usina.
Segurança Pública
Sobre a Segurança Pública, Marconi diz que o problema é nacional. Segundo ele, é preciso que sejam feitas alterações na legislação penal para que o governo federal seja obrigado a enviar recursos para os Estados aplicarem em Segurança Pública. O governador defende também que as Forças Armadas atuem nas fronteiras para impedir a entrada de armas e de drogas no Brasil.
Segundo Marconi, aumentar o número de policiais do dia para a noite, como estão prometendo alguns candidatos, não passa de uma estratégia para enrolar o povo. Tudo tem de ser feito de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF): “Não adianta candidato falar que vai resolver o problema da segurança da noite para o dia. São questões como essas que precisam ser repensadas”, afirma.
O governador ressalta que nada é resolvido “em um passe de mágica” e que governar Goiás não é como há 20 ou 30 anos. Para ele, a preocupação é que os cidadãos sejam bem atendidos pelos serviços oferecidos pelo governo tanto presencialmente quanto virtualmente.