Brasil está acima da média global; Rússia está no último lugar

No Brasil, mais da metade das brasileiras (51%) se dizem feministas, segundo pesquisa do Ipsos. Com os dados recolhidos em mais de 30 países, o Brasil está acima da média mundial.

Para chegar nesses números, a Ipsos perguntava aos entrevistados se eles concordavam com a seguinte frase: “Eu me defino como feminista”. A média global foi de 40% que disseram concordar com a frase e 48% discordaram. Dentre a média de todos os países, 47% das mulheres afirmaram ser feministas contra 32% dos homens.

Entre os brasileiros, cerca de 1.000 pessoas foram entrevistadas. O resultado foi a média foi de 43% que responderam concordar com a frase e 44%, discordar. Enquanto que 51% das mulheres se disseram feminista, apenas 35% dos homens brasileiros afirmaram que eram. Além disso, o Brasil respondeu que os principais problemas relacionados às mulheres são abuso doméstico (50%), assédio sexual (41%) e violência física (36%).

Os três países que tiveram o maior percentual de concordância foram: Romênia com 80%, seguida de Índia, Itália, Malásia e África do Sul com 64% cada. Nos últimos lugares estão, Japão e Coreia do Sul com 19% e em último lugar, Rússia com 14%.

A Ipsos realizou 20.524 entrevistas de 21 de janeiro a 4 de fevereiro de 2022 em: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Cingapura, Chile, China continental, Colômbia, Coreia do Sul, EUA, Espanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Romênia, Rússia, Suécia e Turquia.