Irmãs nasceram com 37 semanas e são unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando apenas o fígado

Último boletim médico divulgado nesta sexta-feira (12/12) pelo Hospital Materno Infantil (HMI) informou que permanece grave, porém estável, o quadro de saúde das gêmeas siamesas nascidas na unidade no dia 10 de dezembro. O comunicado aponta, no entanto, melhora no quadro clínico da mãe das recém-nascidas, que recebeu alta ainda na tarde de hoje.

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As gêmeas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do centro hospitalar. Uma delas respira normalmente e outra com auxílio de oxigênio suplementar. Segundo o HMI, as crianças nasceram com 37 semanas e são unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando apenas o fígado.

De acordo com o cirurgião pediátrico responsável pelo caso, Zacharias Calil, o fato de compartilharem apenas o fígado aumenta a possibilidade de separação das irmãs. “Descobrimos também que o coraçãozinho das duas estão bastante próximos”, acrescentou.

Confira a íntegra do último boletim médico divulgado pelo HMI:

O Hospital Materno Infantil (HMI) informa que continua grave, porém estável, o quadro de saúde das gêmeas siamesas nascidas na unidade no dia 10 de dezembro, na unidade. Elas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Uma delas respira normalmente, enquanto a outra segue respirando com auxílio de oxigênio suplementar. As crianças nasceram com 37 semanas e são unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando somente o fígado. Segundo o cirurgião pediátrico Zacharias Calil, especialista em casos de gêmeos siameses, um exame identificou que cada uma das meninas nasceu com um coração próprio. Nesta sexta-feira, foi iniciada a alimentação das crianças com leite materno por meio de sonda. O estado de saúde da mãe das gêmeas, Iara Pereira Dourado, de 24 anos, é bom. A paciente recebeu alta ainda na tarde desta sexta-feira, 12 de dezembro.

Assessoria de Imprensa do HMI