Saiba qual foi a reação de Lula ao saber do plano de assassinato dele, de Alckmin e Moraes
19 novembro 2024 às 16h40
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu com “surpresa e indignação” a informação sobre um plano para matá-lo após vencer as eleições de 2022. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, comunicou sobre o plano e a operação ao presidente. A informação é do O Globo.
“Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice-presidente. Também comuniquei ao Alckmin. Reação do presidente foi de surpresa e indignação”, disse o diretor-geral.
A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta terça-feira, 19, quatro militares e um policial federal em operação que investiga um suposto plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.
As medidas foram cumpridas no inquérito que apura se houve uma tentativa de golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro.
Os “kids pretos”, formados por militares das Forças Especiais são alvos da Operação. Foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas como a proibição de contato entre os investigados, a entrega de passaportes em 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas.
De acordo com a investigação, o grupo alvo da operação previa que o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno comandariam um “gabinete de crise”. Documentos apontam que a ideia era que esse gabinete fosse formado após o assassinato do presidente Lula.
“Conforme se observa, O GENERAL HELENO seria o chefe de gabinete, tendo como coordenador-geral o GENERAL BRAGA NETTO. Logo abaixo dos dois mais importantes, o próprio GENERAL MARIO e o CORONEL ELCIO fariam parte da assessoria estratégica”, diz o documento.