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Darlene Liberato | Foto: reprodução / Facebook

Uma das advogadas mais renomadas de Goiás deixou a campanha de Lúcio Flávio à presidência da OAB-GO. Darlene Liberato, que tem mais de 30 anos de militância na advocacia, renunciou ao cargo de suplente de conselheiro na chapa OAB Que Queremos.

Em entrevista ao Jornal Opção, a responsável por casos emblemáticos, como o da operadora de caixa Mara Rúbia (que teve os olhos perfurados pelo ex-marido) e no do Pedrinho, preferiu não comentar sobre a saída. Apenas garantiu que tem grande estima por Lúcio Flávio, que é amiga de vários integrantes da chapa, mas que optou por desistir de sua candidatura.

No entanto, fontes revelaram à reportagem que o real motivo de Darlene ter deixado a chapa — inclusive, renunciou ao cargo por escrito há mais de duas semanas — foi justamente o desprestígio dentro da OAB Que Queremos.

Nem é preciso pertencer ao meio jurídico para saber que Darlene Liberato é nome de destaque e representa a defesa dos direitos das mulheres. Mesmo assim, acabou sendo escanteada com uma mera indicação à vaga de suplente.

Vale destacar que vários jovens advogados, com pouca (ou nenhuma) experiência profissional, — aqui não desmerecendo as conquistas individuais e competência de cada um deles — foram escolhidos como titulares nas 40 vagas a conselheiro.

Mesmo não confirmando oficialmente, a advogada foi convidada por mais outra chapa que concorre ao pleito do dia 27 de novembro, mas fechou com Lúcio Flávio após este ter lhe feito a proposta pessoalmente. Especula-se que, mesmo com a sinalização de insatisfação de Darlene, o candidato oposicionista pouco fez para reverter a decisão.

Especula-se que, para viabilizar sua campanha, Lúcio Flávio teria sido obrigado a “entregar” postos em sua chapa, às vezes até para mais de um advogado de um mesmo escritório.

O Jornal Opção entrou em contato com a assessoria da chapa, mas não obteve sucesso.