Justiça manda soltar secretário de Comunicação de Anápolis e outras duas pessoas

16 maio 2025 às 15h53

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A Justiça mandou soltar o secretário de Comunicação de Anápolis Luiz Gustavo Souza Rocha, além de Denilson da Silva Boaventura e Ellysama Aires Lopes Almeida.
Os três passaram pela audiência de custódia nesta sexta-feira, 16, e devem ser soltos por volta de 18h. A informação é do advogado Jadson Pacheco e publicada em primeira mão pelo Jornal Opção.
A juíza Marcella Caetano da Costa, titular da 5ª Vara Criminal de Anápolis, seguiu parecer do Ministério Público de Goiás (MPGO) e determinou a soltura.
Entenda
A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), por meio da Delegacia de Anápolis, prendeu nesta sexta-feira, 15, três pessoas investigadas por crimes contra a honra, perseguição e uso de identidade falsa em perfis de redes sociais.
A investigação teve início após uma vítima registrar ocorrência denunciando publicações e difamatórias feitas pelas páginas anônimas “@anapolisnaroda”, “@anapolisnaroda2” e “@anapolisnaroda3”.
A análise do caso revelou que havia diversos outros boletins de ocorrência relacionados às mesmas páginas, com relatos de difamação, injúria e perseguição. Segundo a Polícia Civil, as publicações eram sistemáticas, com o objetivo de atacar a confiança de pessoas públicas e privadas, promovendo constrangimento, medo e danos psicológicos.
Foram presos: Ellysama Aires Lopes Almeida, apontada como ex-proprietária das páginas e responsável por exigir conteúdos criminosos a serem públicos; Denilson da Silva Boaventura, principal responsável pelas notificações; e Luis Gustavo Souza Rocha, que se associou a Denilson nas publicações.
De acordo com a investigação, o grupo operava de forma organizada, utilizando perfis falsos para se proteger e dificultar a identificação, enquanto atacavam sistematicamente diversas vítimas.
A divulgação da identidade dos presos foi autorizada nos termos da Lei nº 13.869/2019, da Portaria nº 547/2021 da Polícia Civil de Goiás, e com base em despacho fundamentado da autoridade policial, diante da possibilidade concreta de surgimento de novas vítimas.
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