denise castroPregando um processo de renovação dentro de seu partido, a presidente da Juventude do PMDB de Goiânia, Denise Castro, explica ao Jornal Opção Online os motivos que a levaram a apoiar a candidatura do tucano Marconi Perillo contra a do decano peemedebista Iris Rezende. Ela reclama da falta de diálogo e de espaço para os jovens na legenda e diz que Friboi foi alvo de injustiças. “O Júnior fez algo que há muito tempo ninguém do PMDB fazia: ele andou pelo interior todo e buscou a participação das pessoas. Isso eu senti que há muito tempo o partido deixou de lado”, destacou.

Logo após a sua declaração de apoio à candidatura de Marconi, no começo da semana, o vereador Mizair Lemes Jr. entrou em contato com a imprensa para informar que, ao contrário do divulgado, você não era mais presidente da Juventude do PMDB desde que se lançou candidata. Afinal, você é ou não é a representante desse segmento em Goiânia?

Se não sou mais presidente, não houve a devida comunicação. Ele disse que na presidência eu causei algumas brigas pessoais. O que ele chama de briga pessoal eu entendo como embate interno, que é normal dentro de qualquer partido. O que houve de fato é que o PMDB passava por uma crise — ainda passa, de fato –, e nessa crise nós tínhamos o pré-candidato oficial, que era o Júnior Friboi, e Iris Rezende.

É natural que se há um candidato oficial as militâncias e a juventude queiram conversar, dialogar, querer saber as propostas, e é normal que um líder do partido chame as pessoas para conversar com os pré-candidatos. Foi o que eu fiz. Eu quis chamar a Juventude para esse debate. A Juventude não pode ficar à parte das decisões do partido. Pelo contrário, o papel da juventude partidária é esse. Defender seu segmento e buscar o diálogo.

Com a minha atitude de querer buscar o debate com Júnior Friboi, ele [Mizair] e vários outros integrantes da ala irista do partido se sentiram muito irritados, inclusive meu vice na Juventude, o Rondinelly Hélio. Mas eu vejo que dentro de qualquer Juventude existe uma pluralidade de ideias e desejos. O líder não pode impor sua vontade. Ele tem que escutar a todos e cabe a ele buscar um consenso. E foi isso que eu fiz. Vários jovens me procuraram querendo falar com Júnior e eu não podia negar isso a eles.

Eu promovi algumas reuniões e nessas reuniões eu coloquei isso. A gente precisava buscar o diálogo e participar dessa tomada de decisão, que foi muito fechada na executiva estadual. Nessas reuniões, a juventude partidária foi deixada de lado, e não é assim que deveria funcionar. Então isso que ele chama de “briga pessoal” era o meu desejo de levar o debate para dentro do partido.

Ele ficou indignado com isso, me procurou e veio com a desculpa de que eu não estava fazendo as devidas reuniões com a Juventude partidária. Só que não só eu não estava fazendo as reuniões como ele, presidente do PMDB metropolitano, também não estava. O presidente da Juventude estadual, Pablo Rezende, muito menos. Acho que durante o ano ele fez umas três reuniões no máximo. E eu não estava entendendo o por quê dele estar cobrando reuniões semanais sendo que a própria executiva metropolitana do partido não estava fazendo.

Isso tudo foi na época do pró-Iris, do qual o Mizair fazia parte. Acho que ele estava muito mais incomodado de eu ter uma nova frente e tomar esse projeto de renovação do que empenhado em um projeto pela Juventude.

Não fui comunicada disso [da saída da presidência]. Inclusive, na semana que o Júnior falou que estava fora da disputa, houve vários rumores de que eu seria expulsa do partido. Essa expulsão não aconteceu, pelo menos não formalmente. Eu cheguei a declarar, no final da discussão toda, apoio a Júnior Friboi, que era então pré-candidato. Mas eu deixei bem claro na reunião que eu respeitava os iristas e que todos tinham o direito de se manifestar. Gosto do Iris, mas vendo o momento atual e a necessidade de renovação, a minha opção era o Júnior. Deixei isso muito claro. Acredito que esse foi o meu problema com Mizael.

Ele disse que saí da presidência quando me declarei candidata. Quando fui candidata, ele realmente me chamou e disse que eu deveria deixar o cargo. Mas o estatuto do partido não prevê essa questão, muito pelo contrário. Eles deveriam ter elogiado a minha atitude de ter tido coragem de ter sido candidata. Inclusive o ex-presidente da juventude de Goiânia Guilherme Guimarães também saiu do PMDB pelo mesmo motivo. Por conta de questões internas tiraram ele sem mais nem menos. Mas ele não se pronunciou, não falou nada. O Guilherme foi candidato também. Foram dois candidatos pelo PMDB, da Juventude, que não tiveram o mínimo de estrutura e nem apoio político.

Por que decidiu apoiar o candidato tucano?

Eu queria deixar bem claro que, no meu caso, não mudei de lado. Sou peemedebista, gosto do PMDB, acredito que futuramente o partido vai ser reestruturado, terá novos quadros e será motivo de orgulho para todos nós.

Essa insatisfação que hoje eu tenho com o PMDB eu tenho certeza que muitos peemedebistas têm. Se a gente andar pelo interior, ou mesmo aqui em Goiânia, várias pessoas vão ter a mesma opinião que eu. O que acontece é que dentro desse projeto atual com Iris Rezende, eu não acredito que seja o modelo que a gente precise no PMDB, a renovação necessária.

Gosto muito do Iris, acho que ele é um grande líder político, não só de Goiás, mas do Brasil, foi muito importante para o Estado e realizou obras para a demanda daquela época. Mas as demandas mudaram. As pessoas buscam novas coisas.

Diante disso, da proposta de oxigenação do partido, de trazer novos quadros, acho que o projeto do PMDB é falho. Não é consistente, não é algo em que acredito, principalmente como jovem. Quero mudanças, assim como muitos jovens. E nesse projeto de mudanças, vejo que Marconi é a melhor opção para Goiás; e para o Brasil acredito que a melhor opção seja a Dilma (PT). Então veja que minha questão não é mudar de lado, mudar de partido. É acreditar na mudança, em uma gestão eficiente de verdade. Marconi seria a melhor opção neste momento.

Diversos peemedebistas declararam apoio a Marconi alegando que o PMDB passa hoje por um processo de monopolização por parte de Iris Rezende, que teria literalmente dominado o partido. Existe mesmo esse viés autoritário por parte dele?

Eu participo do segmento feminino e da juventude. Acho que é muito claro que as ações das mulheres e da juventude não tiveram resultados positivos: não tivemos jovens, nem mulheres eleitas. Ao contrário da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás, que teve jovens e mulheres eleitos. Isso quer dizer que teve um trabalho prestado.

Então o que aconteceu nesses segmentos [no PMDB]? Acho que por ter um grupo lá que é irista, que ainda aceita as imposições e não luta verdadeiramente por suas causas, esse projeto não tem tido continuidade. Vejo que os jovens não tiveram o devido espaço e o devido respeito dentro do partido. Esses jovens e essas mulheres que pleitearam candidaturas, no mínimo elas deveria ter sido valorizadas. Elas se dispuseram por amor ao partido, por amor à causa. Não tiveram nenhuma mor nisso, nem mesmo apoio político.

Nós jovens precisamos sentar com as pessoas mais experientes, precisamos de orientação. E isso no PMDB eu não vi. Isso não aconteceu em momento algum. Conversando com o pessoal da Juventude do PSDB e do PSD, por exemplo, eu percebi que é diferente na coligação deles. Eles têm esse diálogo e têm certo amparo. Isso faz muita falta.

Acredita que se Júnior Friboi tivesse se lançado como candidato as eleições teriam sido mais positivas para o PMDB, tanto na chapa majoritária quanto nas proporcionais?

É muito difícil prever resultados. Acredito que o Júnior fez o seu papel. Ele andou o Estado todo, conversou com as lideranças do interior e, principalmente, ouviu os anseios da população e da militância do PMDB. O Júnior quando falou na carta que não acreditava no atual projeto e que pensa na reconstrução do partido, é porque ele próprio ouviu isso das pessoas. Quando ele estava trabalhando, lutando pelo partido, as pessoas falaram para ele: “Júnior, nós acreditamos no PMDB. Nós queremos ter o PMDB de volta forte, como um grande partido que tem história no país”.

Acho que o Júnior fez uma coisa que faltava muito no PMDB e ele não teve o espaço que merecia. Ele foi injustiçado, sim. Não sei se as eleições teriam sido diferentes, mas falta, sim, a formação de novos quadros, não só para o majoritário, mas também para o proporcional.

É isso que eu penso. Se a própria juventude não está sendo preparada para assumir esses postos, será que a gente vai conseguir fazer essa oxigenação, que é necessária, no atual modelo?

O PMDB teve uma grande surpresa que foi a não eleição de Dona Íris, enquanto nomes como Daniel Vilela e Lucas Vergílio despontaram como os mais bem votados. Como avalia essa situação?

Vários fatores levaram a isso. A gente percebeu que para a Câmara Federal surgiram algumas novidades, que são o Daniel Vilela e o Lucas Vergílio, que representam o novo, a mudança, as esperanças.

A Dona Íris teve uma crise muito grande na briga entre iristas e friboizistas. Ela interferiu demais, se desgastou com isso, brigou com várias pessoas do partido. Ali todo mundo é do PMDB. Seja ligado a Iris ou a Friboi. Todos convivem. Essa briga que aconteceu nas redes sociais foi muito agressiva. Deixa as pessoas com certo trauma.

As pessoas querem mudanças, as demandas são diferentes. As pessoas buscam as informações, elas querem dialogar, ficar mais próximas dos políticos. Vejo que esse modelo político da Dona Íris é falho. Percebo que as pessoas querem propostas de verdade, um debate propositivo; não esse enfrentamento, essa agressão. Esse modelo que a Dona Íris pregou na campanha dela e que tem acontecido muito no PMDB não tem agradado às pessoas.

Acho que a Dona Íris tem uma força muito grande nos segmentos da Juventude e da mulher. E isso passa por aquela questão da oxigenação: será que essas mulheres e esses jovens que têm uma bandeira estão sendo de fato representados? Será que muitos deles já não estão insatisfeitos? Vários deles declararam apoio a Marconi por esse motivo, porque eles têm causas maiores. O projeto deles não é a Dona Íris, é a mulher, é a juventude. E isso tem que ser levado em conta.

O governador recebe muitos elogios por seu diálogo com a juventude, principalmente por meio das redes sociais. Você acredita que ele é merecedor desses elogios?

Eu tenho acompanhado há muito tempo essa questão do governador. Acho que hoje a questão da transparência, de ouvir, buscar o debate social é muito importante na gestão. A gestão tem que ser construída a partir das demandas, e não levar as demandas para as pessoas, o que acontece muito nessa política antiga. Isso que tem que mudar.

Eu acompanhei o lançamento do comitê digital e vi o quanto isso é importante para a população, para os eleitores decidirem seu voto. Eles precisam dessa aproximação.

Qual a expectativa dos jovens quanto à gestão do Estado pelos próximos quatro anos?

Alguns passos já foram tomados, como é o caso da Bolsa Universitária e o Passe Livre Estudantil. Acho que o mais importante de tudo, de todos esses programas que foram feitos, dessa participação que a juventude da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás tem tido na campanha, com certeza eles vão ajudar muito, e eles vão buscar que os jovens participem da gestão. É isso que eu vejo que falta na juventude partidária. As pessoas perguntam muito quando a gente viaja: “por que a juventude é tão apática à política?”. A juventude não é apática à política.

Infelizmente as instituições tradicionais tratam a juventude de forma errada. Eles não conseguem entender. Tem que chamar para o debate, para participar, inclusive no plano de governo. As redes sociais são um caminho.

Eu vi que a juventude da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás participou bastante do plano, não só com políticas para a juventude, mas em todos os eixos. Vejo muitos partidos errando nesse sentido. Chamam a juventude para falar apenas desse tema. A juventude tem que estar em todas as temáticas. Temos corpos técnicos e os jovens podem contribuir em várias áreas com visões inovadoras. Isso que eu acho que falta, não apenas nas campanhas, não apenas nos partidos, mas na gestão também. Tratam o jovem de forma limitada.

A juventude é plural, e não pode ser vista dessa forma restrita. Há toda uma pluralidade e as diversidades devem ser respeitadas, como eu acredito que acontecerá no governo Marconi.

Você não teme acabar com a imagem de adesista ao apoiar um candidato adversário de seu partido no momento em que ele desponta como favorito na disputa?

Não tenho esse medo. Vou te falar o por quê. A juventude tem que ter essa ousadia, tem que ter coragem para fazer aquilo que acredita. Acho que esse conformismo, o medo do enfrentamento, do debate, é o que nos faz não avançar. Acontece em muitas juventudes partidárias de as pessoas ditarem algumas regras e por medo de comprometer alguma questão pessoal, elas acabam não falando o que devem.

Sou partidária, sou peemedebista, não vou sair do PMDB e sei que muitas pessoas foram contrárias ao meu posicionamento, mas várias também foram favoráveis. Fui procurada nas redes sociais, muitas pessoas me ligaram para falar: “Olha, Denise, assim como você eu também estou insatisfeita com o PMDB, eu acho que o partido não atende aos anseios dos militantes, nós queremos renovar os quadros e a gente está vendo que o PMDB passa hoje pela sua maior crise da história. A gente quer caminhar juntos e você pode nos ajudar.”

Sei que várias pessoas vão ter a atitude que eu tive a partir disso, de eu mostrar que estou insatisfeita. Eu sei que é complicado, que as pessoas não têm coragem, mas as mudanças ocorrem somente a partir de enfrentamentos.

O Iris já indicou que, caso perca essa eleição, deve concorrer a prefeito de Goiânia em 2016. Como o partido pode se renovar se um líder insiste em sair como candidato, mesmo antes do término de um processo eleitoral?

Olha, vejo duas coisas muito diferentes. O Iris candidato ao governo… muitos jovens aqui hoje não viram ele como governador. Não conhecemos a gestão Iris no governo, só na prefeitura. Acho que o Iris é um grande homem, que fez muitas obras e atendeu aos anseios da população. Mas a situação hoje, dentro do partido, a gestão perde na modernidade, nessa relação de ideias. Acredito que precisamos de novos nomes no PMDB, que precisam ser trabalhados, precisa-se investir em formação política. Precisa-se escutar mais as bases, a militância.

Várias pessoas que antes se diziam friboizistas aderiram à campanha do Iris e não falam mais de renovação. O que aconteceu? Aquele desejo de renovação que elas tinham já não existe mais? Será que elas estão realmente satisfeitas? Vamos ver isso depois das eleições.

No momento que uma pessoa toma uma atitude como a sua, logo já começam a questionar o que ela vai receber em troca por tomar esse tipo de posicionamento. Você vai receber alguma compensação financeira ou cargo no governo?

Não, de forma alguma. Não tenho essa pretensão. Estou na minha segunda graduação e acredito que a juventude deva trabalhar e atingir o seu objetivo. Não é nenhuma questão de cargo, de troca financeira. Se fosse por questão de cargo, eu já estaria no PSDB. Sou dissidente do PMDB e queria deixar isso muito claro.

Estou levando uma represália muito grande, muitos amigos próximos não concordam, mas eu sei que depois das eleições eles vão concordar, vão entender o que o partido realmente precisava. Quem está dentro do partido, milita e vive a realidade sabe das coisas. Quem está fora não consegue entender o que acontece lá dentro.

Uma juventude que não tem espaço nem para expor sua opinião nem para falar: “Olha, eu acho que a campanha está errada, temos que consertar algumas falhas.” Vejo que nós temos as mesmas falhas da campanha de 2010. E o partido deve escutar todo mundo, não só de dentro do partido, mas de fora também. Acho que a gente perde a credibilidade quando não expõe sua real opinião. Eu não estava satisfeita em continuar participando de um projeto em que não acredito. Para mim, hoje, a melhor opção para o Estado e para as mudanças necessárias é o Marconi, assim como para o país eu acredito no projeto da Dilma. Não é uma questão partidária. É por acreditar em novas ideias, em mudanças.

Se você tem essa visão com relação ao Marconi, por que não decidiu apoiá-lo logo no primeiro turno?

No primeiro turno eu me lancei candidata. Eu estava no PMDB e era presidente da Juventude do PMDB. Não podia ser incoerente de falar para os jovens em discursos que eu acredito na juventude, que a juventude tem que participar de forma ativa da política e das eleições sem que sequer houvesse espaço para isso. Mas hoje eu tenho coragem de falar de cabeça erguida para os jovens do meu partido: tentem, militem. Eu queria mostrar para os jovens do PMDB que é possível sim fazer uma campanha propositiva. A gente tem mesmo que brigar dentro do partido. Eu fiz a minha parte. Tenho certeza que muitos jovens hoje me respeitam por ter tomado essa atitude.

Passadas as eleições, não fui sequer chamada para uma conversa para saber o que ocorreu, o que poderia ser feito para melhorar. Eu saí ainda mais insatisfeita das eleições. Eu vi muitas coisas erradas. Essa insatisfação só mudou meu desejo por renovação.

A renovação de um partido se dá não só por ideias mas também por pessoas. Quem você acha que poderia ser o nome a trazer essa renovação para o PMDB?

Acredito que nós tivemos uma proposta de renovação, que foi o Júnior Friboi. O Júnior fez algo que há muito tempo ninguém do PMDB fazia: ele andou pelo interior todo e buscou a participação das pessoas. Isso eu senti que há muito tempo o partido deixou de lado. Depois que o PMDB foi para o poder ele esqueceu um pouco das pessoas, e a relação com o eleitor não deve ser distante nunca.

Hoje a gente tem mecanismos de aproximação, como as redes sociais e vários fóruns de debate. A participação social é necessária. Acho que o Júnior era uma boa proposta de renovação. O Daniel Vilela é um grande nome, e dentro da própria juventude podem surgir novos nomes, mas essas descobertas só acontecem a partir do momento que há espaço para que as pessoas possam falar, expor suas ideias, fazer o debate. Enquanto não houver esse espaço e essas oportunidades, novos nomes não devem surgir.

Você acredita que, passadas as eleições, Iris poderia se mobilizar para expurgar o Friboi do partido?

Acredito que o PMDB, grande como é, tem uma militância muito articulada. E essa militância, logo depois dessa possível derrota, vai continuar enxergando esse modelo do PMDB com bons olhos? Será que não vão perceber que tiveram a possibilidade de renovação com Júnior e isso não aconteceu? Pode ser que no futuro teremos um partido preparado e consolidado para ser o que era antes.

Com esse tipo de aproximação que tem ocorrido ultimamente, você acha que o PMDB e o PSDB podem se tornar aliados nas próximas eleições?

O PMDB já foi parceiro do PSDB e acho que tudo é possível no mundo da política. Os dois partidos se parecem muito, a democracia tem essas convergências. Pode ser, sim, que aconteça. A ideologia é parecida, a forma de trabalhar. No atual momento, acredito que não. Mas há essa possibilidade.