Goiano afirmou que tem proximidade e interlocução com um grande número de deputados e defende “prévias” no Centrão

Deputado federal Jovair Arantes | Foto: Larissa Quixabeira
Deputado federal Jovair Arantes | Foto: Larissa Quixabeira

Durante inauguração da nova Superintendência do Ministério do Trabalho em Goiânia nesta segunda-feira (28/11), o deputado federal Jovair Arantes (PTB), pré-candidato ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, comentou as eleições e afirmou crer na possibilidade de conseguir sagrar-se vencedor.

“Estou na Câmara já há 22 anos, tenho uma proximidade boa com o conjunto dos deputados, tenho uma interlocução importante e, hoje, entendo que o nosso nome é um nome absolutamente possível para ganhar essas eleições”, declarou ele.

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Para ele, esta eleição será ainda mais difícil que as outras, visto que, atualmente, o presidente é Michel Temer (PMDB), vice da ex-presidente Dilma Rousseff (PT): “É uma eleição difícil, que vai eleger não só o presidente da Câmara mas também o vice-Presidente da República. Então, convenhamos, tem todos os ingredientes para ser uma nitroglicerina pura.”

Segundo o deputado, sua trajetória na casa dá a ele bagagem e credibilidade para a disputa. “O que pesa é a minha vivência, a minha convivência, relação, intermediação, eu sou um construtor de acordos”, afirmou. “Eu estou, por exemplo, pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), que é o órgão que mede a participação dos deputados, por 17 anos como um dos maiores articuladores internos dentro da casa.”

Questionado sobre a possibilidade de que os partidos do chamado Centrão realizem uma prévia para escolher quem será o candidato, Jovair defendeu o processo e confirmou seu interesse em participar. Para o deputado, sua participação é fundamental para conseguir viabilizar apoio: “São por volta de 242 deputados só nesse Centrão, então nós, conseguindo trazer para dentro da nossa campanha esse conjunto, é evidente que nos facilitaria muito nessa eleição.”

“A prévia é na direção de conseguirmos afunilar o maior número de deputados e de partidos na mesma convergência. Entendo que isso é fundamental e nós vamos participar dessa prévia exatamente porque entendo que se eu tiver o maior número de partidos considerados de centro, que é a nossa área de atuação em Brasília, nós vamos sair mais fortalecidos”, disse.

O deputado goiano também comentou a possibilidade de que o governo federal tente interferir no processo para conseguir viabilizar suas propostas em um período delicado como o que enfrenta agora. “O governo não deve se meter nisso, esse é um problema interno da Câmara, estamos lá para representar a sociedade, temos um poder independente e essa independência tem que ser colocada inclusive na hora das votações”, defendeu.