“Ir a Paris para Conferência do clima mostra que não temos medo”, diz Obama
22 novembro 2015 às 13h14
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Segundo o presidente, meio mais poderoso para lutar contra o Estado Islâmico é dizer que não há temor contra novos ataques
O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou neste domingo (22) que ir a Paris para participar da Conferência do Clima, que começa no próximo dia 30, vai mostrar que não há medo do terrorismo.
“Penso que é absolutamente vital para todos os países, todos os líderes, enviar um sinal de que a crueldade de uma mão cheia de assassinos não vai parar o mundo de tratar de questões vitais”, disse Obama, em entrevista em Kuala Lumpur.
Segundo ele, além de buscar terroristas, de serviços secretos eficazes, de ataques com mísseis, de cortar o financiamento e todas as outras medidas, o meio mais poderoso para lutar contra o Estado Islâmico é dizer que não há medo.
Obama está entre os mais de 100 dirigentes estrangeiros esperados em Paris, a partir de 30 de novembro, para participar Da Conferência Mundial sobre o Clima (COP21) e tentar alcançar um acordo global sobre as alterações climáticas.
“Não sucumbiremos ao medo. Isso é o poder primário que esses terroristas têm sobre nós”, disse o presidente norte-americano.
Obama anunciou que convidou líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, a sigla em inglês) para visitar os Estados Unidos, insistindo que os laços com nações asiáticas são “absolutamente criticos” para a segurança do país.
A Asean declarou-se hoje como mercado único, concluindo um processo de oito anos para integrar as suas dez economias, que juntas somam um Produto Interno Bruto (PIB) de mais de US$ 2,5 bilhões.
A organização, fundada em 1967, é formada pela Birmânia, o Brunei, Camboja, as Filipinas, a Indonésia, o Laos, a Malásia, Cingapura, a Tailândia e o Vietnã, com um total de 622 milhões de habitantes.
Os líderes desses países assinaram neste domingo a declaração em que se afirmam como a Comunidade Asean, na cúpula do bloco regional que está sendo encerrada em Kuala Lumpur, onde também está prevista a aprovação de um plano de ação até 2025.