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Livro garante que Nelson Rockefeller incentivou crescimento do Brasil

O brasileiro Antonio Pedro Tota põe nas livrarias patropis uma obra que deve fazer sucesso nos Estados Unidos: “O Amigo Americano — Nelson Rockefeller e o Brasil” (Companhia das Letras, 480 páginas). Liberal do Partido Republicano, Nelson Aldrich Rockefeller era integrante de uma das famílias mais ricas dos Estados Unidos, com negócios espalhados por vários países. Ele foi governador do Estado de Nova York, vice-presidente e tentou mas não conseguiu ser presidente do país. São facetas muito conhecidas e biografadas. O que Antonio Tota revela, segundo a editora, é o papel de Rockefeller como “propulsor do capitalismo brasileiro”. A Companhia das Letras informa que “Rockefeller aproximou-se do país quando se tornou chefe do Office of Inter-American Affairs, a agência para assuntos interamericanos dos Estados Unidos (a qual trouxe Orson Welles e Walt Disney para o Brasil, e mandou Carmen Miranda na via inversa), organismo que tinha por missão afastar o governo Vargas do nazifascismo e, uma vez vencida a Segunda Guerra, garantir que o Brasil permanecesse no bloco de influência norte-americano. Com afinco, ‘boas intenções’ e fortemente imbuído da ideologia de seu país e de sua classe, o político manifestou genuíno interesse pelo Brasil, e aqui se envolveu, inclusive como investidor direto, mecenas e empresário, nas mais diversas atividades, do cultivo da borracha ao planejamento urbanístico de São Paulo, do incentivo às artes à constituição de fundos de investimento que modernizaram o mercado de capitais local, sempre na tentativa de importar a eficiência e o American way of life como antídotos à expansão do comunismo”. O jornalista e historiador Jorge Caldeira afirma que o pesquisador brasileiro conseguiu produzir um perfil equilibrado, sem preconceitos ideológicos, do financista e, vá lá, desenvolvimentista americano.

Desumanidade do terrorismo mata mais um jornalista

Dostoiévski (“Os Demônios”), Joseph Conrad (“O Agente Secreto”), Doris Lessing (“A Terrorista”) e John Updike (“Terrorista”) escreveram muito bem sobre o mundo do terrorismo. Para os terroristas não existe aquilo que chamam de Humanidade e indivíduos. Existe apenas a causa. Para provocar reações, até para chocar, terroristas matam qualquer um, sobretudo pessoas indefesas. O jornalista americano James Wright Foley, de 40 anos, foi decapitado pelo grupo extremista Estado Islâmico. O EI queria 132 milhões de dólares para não matá-lo, mas poderia não cumprir a promessa de libertá-lo. Forças militares dos Estados Unidos bombardearam locais onde se escondem militantes do EI, no Norte do Iraque, e os terroristas ameaçam matar outro jornalista, Steven Sotloff. Certas imagens são sempre chocantes, mas mostrá-las é uma forma de denunciar a desumanidade do terrorismo. Pode-se contrapor que os Estados Unidos mataram e matam (e torturam) milhares de inocentes no Oriente Médio e outros lugares. Não é falso. Quem duvidar deve ler o livro “Guerras Sujas — O Mundo É um Campo de Batalha” (Companhia das Letras, 840 páginas, tradução de Donaldson Garschagen), do jornalista americano Jeremy Scahill. Às vezes, militares dos EUA dizem, quando o setor de Inteligência descobre que mataram inocentes, como crianças, mais ou menos assim: “Erramos”. O livro de Scarril é impressionante. Mas aquilo que os Estados Unidos fazem, matando e torturando, também não justifica as ações dos terroristas contra inocentes. O que fazer? Dizer, como Norberto Bobbio, que há “guerras justas”? Não sei. Mas os dois lados, que estão envolvidos numa guerra equivocada, vão continuar matando inocentes, como James Foley, em nome da religião ou da civilização (economia?).

Editora Ana Dubeux é a poderosa chefona do Correio Braziliense

Josemar Gimenez trocou o cargo de diretor de redação do “Correio Braziliense” pelo de vice-presidente de Negócios Corporativos dos Diários Associados. Os jornais “Correio” e “Estado de Minas” permanecem sob sua supervisão editorial. No “Correio” — como Gimenez vai circular pelo país, acompanhando os negócios jornalísticos do grupo —, a editora-chefe Ana Dubeux fica ainda mais forte.

Carlos César Higa defende dissertação de mestrado sobre Carlos Lacerda que, publicada, fará sucesso

imp4 Carlos César Higa tem rosto de garoto e é garoto. Mas, acima de tudo, Higa é um intelectual. Não um intelectual qualquer. Trata-se, isto sim, de um intelectual público, quer dizer, daqueles que avaliam que é preciso comunicar as ideias sofisticadas e, às vezes, complexas e problemáticas do meio acadêmico. Outra característica do pesquisador infatigável é sua capacidade de produzir textos de qualidade e, sobretudo, numa linguagem acessível, mas sem simplificar as ideias. O jornalista liga e pede, já cobrando: “Preciso de um texto de 50 linhas sobre tal assunto”. Higa estuda a pauta, faz pesquisas e conexões, e, em seguida, envia um texto impecável e quase sempre surpreendente. Aliás, deveria reunir seus textos esparsos e publicá-los em livro.

Nos últimos anos, Higa dedicou-se a uma pesquisa exaustiva sobre Carlos Lacerda, um dos mais notáveis políticos e jornalistas do Brasil. Ele sempre soube que não estou entre os admiradores de Lacerda, mas, como muitos, tenho uma curiosidade insaciável pelo período em que viveu e, mesmo, por suas ideias, estapafúrdias ou não. Lacerda é desses homens aos quais ninguém, conhecendo seu pensamento e ações, fica indiferente. Tanto que é difícil ficar em cima do muro. Quase sempre se é pró ou contra.

Na semana passada, Higa defendeu sua dissertação de mestrado — “Exilado em Seu Próprio País: A Narrativa Lacerdiana Sobre a Política Pós-1964” —, que, se levada ao formato livro, pode ganhar destaque nacional. A dissertação pode ser consultada na Biblioteca da Universidade Federal de Goiás. Lacerda é um dos temas espinhosos da história recente do país e examiná-lo sem parti pris ideológico é sempre muito difícil. Unindo paixão e rigor — fica-se com a impressão de que leu (e entendeu) tudo sobre o seu personagem —, Higa enfrentou e decifrou o mito, ou parte dele, tornando-o, certamente, mais humano, mais próximo de nós. O objetivo do pesquisador não é “aumentar” ou “diminuir” o tamanho de Lacerda, e sim compreendê-lo, situá-lo no jogo político de seu tempo.

Higa foi orientado pela professora-doutora Fabiana de Souza Fredrigo, da Universidade Federal de Goiás, um centro de excelência em pesquisa histórica.

Joseph Conrad tratava Jack London como “companheiro de letras”

Jack London (1876-1916) impressiona como escritor e, por conta de seu espírito aventureiro, como homem. Sua ficção beira à transcrição imaginativa da realidade, dado ao seu caráter não raro autobiográfico. O autor americano escreveu dezenas de livros que, ao contrário de outras obras, podem ser relidas com prazer, porque, no geral, não parecem datadas.

Há biografias de Jack London, mas seu admirador também pode conhecê-lo, ainda que menos do que nas biografias, por intermédio de sua correspondência. O livro “Cartas de Jack London” (Edições Antígona, 382 páginas), com seleção, tradução e notas de Ana Barradas, é esplêndido.

Em 4 de junho de 1915, de Honolulu, Jack London escreveu uma carta para o sofisticado Joseph Conrad. O escritor polonês respondeu a 10 de setembro de 1915.

A carta de Jack London: “Caro Joseph Conrad: Os tordos despertam a madrugada cálida em meu redor. As ondas ressoam nos meus ouvidos quando batem na areia branca da praia, aqui em Waikiki, onde a erva verde que cresce em volta das raízes das palmeiras quase chega à fímbria da maré. A noite que passou foi dedicada a si... e a mim. "

“Eu tinha-me iniciado na escrita quando li as suas primeiras obras. Apreciei-as com verdadeira paixão e ao longo de todos estes anos comuniquei a minha apreciação aos meus amigos. Nunca lhe escrevi. Nunca sonhei em escrever-lhe. Mas ‘Victory’ [o romance ‘Vitória’] deixou-me rendido e aqui junto a cópia de uma carta que redigi para um amigo no fim desta noite em que não dormi. "

"Talvez se aperceba melhor do significado desta noite em que não dormi se lhe disser que foi imediatamente precedida de um dia em que velejei 60 milhas num sampã japonês, vindo da Leprosaria de Molokai (onde Mrs. London e eu fomos visitar velhos amigos) para Honolulu."

"Tudo isto tem a ver comigo."

“Aloha (que é a palavra gentil com que os havaianos se cumprimentam e que significa ‘que o meu amor esteja contigo’)."

A resposta de Joseph Conrad: "Tocou-me muitíssimo a sua amável carta, para não falar da intensa satisfação que me deu a aprovação vinda de um emérito oficial do mesmo ofício e um verdadeiro companheiro de letras, de cuja personalidade e arte me tenho apercebido intensamente desde há muitos anos. Justamente já uns dias estive com Percival Gibbon (um contista e muito distinto jornalista e correspondente de guerra) e estive a falar-lhe de si longamente, até alta madrugada. Gibbon, que acaba de regressar de 5 meses na frente russa, tinha estado a ler uma série de livros seus, mergulhando completamente na sua prosa. E admiramos, com a maior simpatia e respeito, a veemência da sua força e a delicadeza. Ainda não li o seu último livro. As recensões que tenho visto são entusiásticas. Tenho o livro em casa mas estou à espera de acabar uma coisa (curta) que ando a escrever agora para depois me sentar a lê-lo. Será a recompensa de me ter portado bem a trabalhar. Porque nos tempos que correm não é fácil escrever aqui. Neste preciso momento Dover está debaixo de fogo. Chegam até mim os estrondos dos disparos dos morteiros e metralhadoras — e não sei o que se passa. Na noite passada, passou um Zep por cima da minha casa (não foi a primeira vez) em direção a ocidente, para aquele bombardeamento a Londres de que já deve ter tido conhecimento pelos jornais. Além disso, neste momento tenho o pulso magoado, o que explica a minha caligrafia irregular. E por aqui me fico — de momento. Guarde-me na sua benévola memória e aceite um aperto de mão grato e cordial."

Encalhe leva O Popular a se tornar mais agressivo. Mas o jornal não consegue manter ritmo editorial

O encalhe levou o “Pop” a uma reação. Primeiro, afastou o gerente comercial, Paulo Lacerda. Agora, está tentando imprimir um tom mais crítico na cobertura diária. O problema é que o jornal parece que não consegue manter a mesma pegada. Num dia, está crítico, tanto ao governo de Marconi Perillo, do PSDB, quanto ao governo do prefeito Paulo Garcia, do PT. No dia seguinte, está mais frio do que geladeira.

Reportagem de estagiária do Jornal Opção vence 2º Prêmio de Jornalismo do Estadão

Frederico Victor A estudante de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de Goiânia (PUC-GO) e estagiária do Jornal Opção Sarah Teófilo Marcelino é a vencedora do 2º Prêmio Tetra Pak de Jornalismo Ambiental, realizado em conjunto com a Semana Estado de Jornalismo Ambiental. O anúncio foi feito na sexta-feira, 22, em São Paulo, pelo diretor de Desenvolvimento Editorial do Estadão, Roberto Gazzi, e pela gerente de Relações Institucionais da Tetra Pak, Daniela Alves. Os trabalhos inscritos exploraram a viabilidade do crescimento econômico sem destruir o meio ambiente. Os seis finalistas farão uma viagem, organizada pela Tetra Pak, para visitar áreas florestais no Paraná. A universitária Sarah Teófilo Marcelino, de 21 anos, terá sua reportagem publicada no jornal “O Estado de S. Paulo” na edição de sábado, 23. Como prêmio, a vencedora receberá uma viagem para Austin, capital do Estado do Texas nos Estados Unidos, onde participará de um programa de estágio personalizado no Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas.

Crítica a Míriam Leitão leva revista Veja a censurar colunista Rodrigo Constantino

Miriam Leitão foi torturada por militares, na ditadura. Rodrigo Constantino foi proibido de critica-la no site da Veja. Duas violências

Sai o primeiro livro sobre Eduardo Campos

Sai o primeiro livro sobre o político pernambucano Eduardo Campos, falecido recentemente, aos 49 anos. Em “Eduardo Campos — Um Perfil (1965-2014)”, com 96 páginas, os jornalistas Chico de Góis e Simone Iglesias procurar apresentar, de maneira o mais ampla possível, aquele que governou Pernambuco por duas vezes e era o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República. O livro de Góis e Iglesias sai pela Editora Leya Brasil e custa R$ 14,90.

Bruno Rocha Lima reforça política mas não deixa Editoria de Abertura de O Popular

  Untitled 1 Bruno Rocha Lima não deixou a Editoria de Abertura do “Pop”. O jornalista permanece no cargo anterior, parcialmente, e vai reforçar a Editoria de Política, ao lado de João Lemes. Terminada a eleição, volta integralmente à ocupação anterior. No período eleitoral, o “Pop” decidiu investir mais na cobertura política. Como Bruno Rocha Lima é especialista em política, com larga experiência em cobertura de campanhas eleitorais, foi convocado pela editora-chefe, Cileide Alves, para a nova missão. Trata-se de uma escolha sensata e inteligente da chefe da redação do “Pop”.

Papa Francisco sugere que pode renunciar e que não vai viver muito

O chefe da Igreja Católica admite que pode morrer em dois ou três anos. Como ficam seus aliados?

Jornalista da Venezuela, ligado a presidente Maduro, é assassinado. Ele foi degolado

O jornalista Álvaro Cañizales Godoy foi encontrado degolado, amordaçado e algemado no seu automóvel no sábado, 16, no município de Tinaquillo, na Venezuela. Ele é ligado ao governo do presidente Nicolás Maduro. Cañizales Godoy era chefe de imprensa da Secretaria de Cultura do Estado de Zulia e diretor da Oficina de Comunicação da Grande Misión a toda Vida Venezuela, programa educativo do governo de combate às drogas e à delinquência juvenil. O Portal Imprensa informa que o profissional era “militante do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), do presidente Maduro”. O Portal Imprensa informa que, no veículo, “foram encontrados cacos de vidro, uma caneta, garrafas de bebidas vazias, um garfo e uma faca de metal”.

Os Mais Admirados do Direito em Goiás 2014

A Contato Comunicação lista, colhendo informações com 72 eleitores, os profissionais mais admirados do Direito no Estado de Goiás

Correspondente da TV Record relata que tecnologia avançada impediu mais mortes em Israel

[caption id="attachment_12926" align="alignleft" width="620"]Herbert Moraes, correspondente da Record, dentro de um túnel entre a Faixa de Gaza e Israel. Há túneis que têm dois quilômetros de extensão l Foto: Reprodução/TV Record Herbert Moraes, correspondente da Record, dentro de um túnel entre a Faixa de Gaza e Israel. Há túneis que têm dois quilômetros de extensão l Foto: Reprodução/TV Record[/caption] Entre jornalistas e amigos, Herbert Moraes às vezes é chamado, em tom de brincadeira, de “Senhor Oriente Médio”. Há nove anos baseado em Tel Aviv, Israel, o correspondente da TV Record e colunista do Jornal Opção sabe quase tudo sobre a região — não sabe tudo porque, como diz, os povos de lá são sempre surpreendentes (não há aquele grau de previsibilidade dos povos europeus). O repórter cobriu batalhas em Israel, Líbano, Iraque, Egito, Líbia. Em quase uma década, não há um conflito entre israelenses e palestinos que não tenha sido coberto, de maneira detalhada, pelo jornalista. Agora, acompanha com atenção o acordo que está sendo articulado entre os contendores israelenses e palestinos. Na sexta-feira, 15, ele apresentou, no “Jornal da Record”, a última reportagem da série “Terror em Gaza”. Ele mostrou como vai ser o futuro da região e como vão ficar as relações entre os povos que brigam há anos. Com o cessar fogo definitivo — e o repórter perspicaz pontua: “definitivo” entre aspas — entre Israel e as forças palestinas do Hamas, a Faixa de Gaza, um dos lugares mais populosos do mundo (1,8 milhão de habitantes num espaço pequeno), poderá ser reconstruída. “A infraestrutura da região foi destruída. A reconstrução vai demandar ao menos 18 bilhões de dólares. O Hamas perdeu quase todo seu poder militar. Os negociadores querem fortalecer Mahmoud Abbas na organização de um governo de união, com prioridade para a reconstrução, não para uma nova guerra. Israel e Egito ‘levantariam’ o bloqueio, com supervisão de institutos internacionais. Israel quer desmilitarizar Gaza, com apoio internacional.” Herbert Moraes diz que o Hamas sustenta que duas mil pessoas foram mortas pelos ataques das forças armadas de Israel. “Israel contesta os números, alegando que o Hamas, que controla o Ministério da Saúde, falsifica as estatísticas. O Hamas garante que todos os mortos são civis e, portanto, vítimas inocentes. Mas quem estava combatendo os israelenses?, pergunta o governo de Israel. Os israelenses admitem que de 40 a 50% dos mortos palestinos são mesmos civis, mas acrescentam que a maioria é usada como escudos pelos militantes do Hamas. Vale registrar que o Hamas lançou mais de 3 mil foguetes contra alvos civis de Israel. Mas o sistema antimíssil, conhecido como ‘domo de ferro’, interceptou pelo menos 90% deles. Não fosse isto, as baixas em Israel teriam sido maiores. Como organização terrorista, o Hamas não importa se as vítimas são civis ou militares. Na sua opinião, todos são ‘judeus’.” Um especialista em terrorismo relatou a Herbert Moraes que o Hamas estava “falido” e “isolado”, pois havia perdido o apoio de Irã, Síria e Egito. Porém, devido ao rigoroso bloqueio de Israel, os palestinos, os civis, pressionaram o Hamas, que reagiu atacando Israel. Observando de longe — dada a quantidade de mortos palestinos e israelenses (três civis e 64 militares) —, fica-se com a impressão de que o Hamas foi derrotado de maneira inquestionável. Militarmente, não há o que discutir. “As forças são desproporcionais. Mas, mesmo na derrota, há uma pequena vitória: o possível fim do bloqueio de Israel contra Gaza.” Pergunto a Herbert Moraes — primeiro repórter da América Latina a entrar nos túneis de Gaza — sobre o que mais o impressionou no conflito? “A morte das crianças é chocante. As imagens são impressionantes. É lamentável.” Israel assegura que destruiu 32 túneis e afiança que o Hamas pretendia lançar um atentado terrorista para matar israelenses nos kibutzes. Os túneis são cimentados, têm energia elétrica e cabem até veículos e foguetes. Têm até trilhos. Há túneis que têm mais de dois quilômetros de extensão e são usados com o objetivo de fazer ataques e sequestros, e esconder armamentos. “Cada túnel custou aproximadamente 3 milhões de dólares. O dinheiro poderia ter sido usado para construir escolas e hospitais, mas é deslocado para a guerra.” Os israelenses ficam “estressados”, afirma Herbert Moraes. “Mas estão acostumados com as guerras e sabem que o poder de fogo de Israel é infinitamente superior. Desta vez, 92% dos israelenses apoiaram os ataques. Esquerda, centro e direita se uniram. Houve apoio até de árabes. Porque o Hamas lançou mísseis em áreas onde vivem árabes. Metade da população de Jerusalém é árabe.”