Em um mês de funcionamento, o Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás (Heal) realizou 5.764 atendimentos, entre consultas e exames. O Governo do Estado de Goiás inaugurou o Heal no dia 17 de junho. O objetivo da instituição é atender a demanda no entorno do Distrito Federal porque negligenciaram a área da divisa de estados ao longo da história.

São 214 profissionais nas especialidades de gastroenterologia, pediatria, cirurgia pediátrica, cirurgia vascular, anestesiologista, urologia, cardiologia, ginecologia, cirurgia geral, ortopedia e traumatologia, otorrinolaringologia e neurologia.

A unidade atende casos de média e alta complexidade. Lá tem maternidade e equipamentos para realizar múltiplos exames, laboratoriais e de imagens. Entre os exames disponíveis, o hospital realiza ultrassonografia, tomografia, endoscopia e colonoscopia. A unidade também tem uma equipe multiprofissional nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, psicologia e enfermagem.

O histórico complexo do projeto

Com o funcionamento da unidade hospitalar, os moradores de Águas Lindas de Goiás e das regiões próximas estão deixando de procurar outros centros para receber atendimento médico de qualidade e especializado. Na prática, o Heal está tendo o mérito de evitar o estresse causado pelos grandes deslocamentos vivenciados anteriormente pelos pacientes.

O hospital começou a ser construído há 20 anos e teve as obras paralisadas nas gestões anteriores. O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Rasível Santos, avalia que o Heal representa um divisor de águas para a área da saúde no Entorno do DF. “Temos a missão de promover um atendimento humanizado, com práticas que buscam dar dignidade aos cuidados realizados aos pacientes, valorizando o bem-estar”, disse.

Sendo assim, o hospital busca oferecer um atendimento diferenciado. O servente de pedreiro Marcos César Rodrigues da Silva, morador do Jardim Brasília, em Águas Lindas de Goiás, por exemplo, faz parte da história do Heal. Isso porque ele foi a primeira pessoa na internação do hospital, na véspera da inauguração.

Anteriormente, Marcos César havia procurado atendimento em Luziânia. De lá, foi transferido para o Heal para tratamento de osteomielite, uma inflamação no osso causado por uma inflamação. Ele diz que está muito satisfeito. “Os profissionais daqui são atenciosos e se preocupam com o estado de saúde dos pacientes”, destaca, ao relatar que espera ter alta em breve.

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