Goiás terá a primeira indústria de oxigênio do Centro-Oeste
03 outubro 2024 às 14h42
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Goiás receberá a primeira indústria de oxigênio do Centro-Oeste. A indústria ficará localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e será um ponto estratégico para a distribuição do gás não só para Goiás mas para outros estados da região.
Ao Jornal Opção, o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Sant’Anna Braga, informou que a importação de equipamentos já começou. “Os equipamentos importados já chegaram no Porto de Santos. Essa é a primeira fábrica no Centro-Oeste. Em Goiás temos a distribuição em Aparecida de Goiânia e, agora, uma fábrica está lotada no Daia onde a construção já foi aprovada pelo governador Ronaldo Caiado”, disse.
Segundo o secretário, a contratação de empresas para realizar a construção já estão sendo feitas e devem começar pelos serviços de terraplanagem no local. “Fizemos orçamentos para contratar a empresa para fazer a terraplanagem. Além disso, para a construção de os equipamentos que estão vindo do exterior”, explica.
Em julho, a empresa assinou uma indicação de área no Daia junto à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). A indústria buscava terreno com mais de 10 mil metros quadrados para se instalar em Anápolis. A área já foi oficialmente designada pela Codego e pelos representantes da empresa. A expectativa é a criação de mais de 40 empregos diretos com a chegada da IBG ao município.
Para o titular da SIC, a importância da construção não é apenas a geração de empregos, que não deve ser tanta, mas o ponto estratégico. “Tanto o nitrogênio quanto o oxigênio produzido sai de caminhão da região sudeste para abastecer hospitais de Goiás. Com a indústria, esses gases saíram de Anápolis que é muito mais próximo para atender mais de 30 hospitais entre Brasília e Goiânia”, disse.
“Esses caminhões rodando traz poluição, custo operacional e custam tempo. Com isso você paga mais pelo metro cúbico de oxigênio por conta da distância do frete. Com a fábrica, o custo vai reduzir, empregos e impostos serão gerados. E essa fábrica conseguirá atender a demanda tanto de Goiás quanto de Brasília pois, caso haja aumento de demanda, essa indústria irá se expandindo com o tempo. Foi por isso que foi escolhida uma área maior”, completou.