Goiana que amarrou filha em placa de trânsito para vender pipocas recebe ajuda
16 junho 2022 às 16h25
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Mulher que foi morar em Brasília para conseguir tratamento para a criança, de 5 anos, tem enfrentado dificuldades para alimentar a família
A história de vida da mãe que precisou amarrar a filha em uma placa de trânsito no Distrito Federal (DF) para pedir ajuda em um sinal causa grande comoção nas redes sociais. A goiana, que foi morar em Brasília para conseguir tratamento para a criança, de 5 anos, tem enfrentado dificuldades para alimentar a família, segundo ela.
Por isso, a mulher perambula entre os diversos veículos parados diante de um semáforo no Buraco do Tatu, a 2km do Congresso Nacional, pedindo auxílio financeiro. Em um cartaz, divulga o valor das pipocas, vendidas por ela, e o número de um Pix (61 993078274) para quem quiser ajudá-la.
Ao Metrópoles, a mãe declarou que toda doação, comidas e roupas são bem-vindas. “Agradeço muito a Deus e a todos que desejam fazer doações. Uma mulher entrou em contato para tentar me ajudar a conseguir um emprego e recebi até um Pix. Isso já nos ajudará muito em casa. Trabalho para sustentar a minha família, mas não é fácil. Aqui [no DF], somos só eu, meu marido e minha filha. Então, não sei como agradecer. Fico muito feliz que alguém tenha me ouvido e só desejo que Deus abençoe todos vocês”, declarou emocionada ao jornal.
Dificuldades
A mulher é de Goiânia, mas há 1 ano e meio mudou para Brasília com o marido, em busca de tratamento para sua filha. Com apenas 5 anos, a menina já tem um dos rins paralisados devido a quantidade de cistos.
Sem amparo e sem conhecer ninguém na cidade, o jeito que a mãe encontrou para ter o sustento da filha foi vender pipocas no semáforo. Quando a criança não está na escolinha, fica amarrada num semáforo, pois a mãe tem medo de que a roubem ou que atravesse a rua sozinha.
O pai da garotinha faz bicos como ajudante de pedreiro e o que a família ganha não é suficiente para arcar com o tratamento da filha. A vaquinha para eles será para o tratamento, pagamento de uma escolinha para a menina não ter que ficar nas ruas e auxílio no sustento deles.
*Com informações do Metrópoles e do blog Razões Para Acreditar