A quarta integrante do grupo suspeito de sequestrar, torturar e matar o jovem Íthalo Rodrigues Mendes, de 19 anos, em Goiânia, foi presa durante operação da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), no Mato Grosso. Segundo a corporação, Geovana Mikaele da Silva Araújo, que é ligada a uma facção criminosa, fugiu do estado goiano depois do crime praticado em 3 de outubro de 2023, tendo estabelecido moradia no município de Sorriso e, em seguida, em Cuiabá, onde foi presa na última terça-feira, 16.

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A “gata do crime” foi apontada pela PC como sendo a autora intelectual do homicídio brutal praticado contra Íthalo, no Setor Residencial Vale dos Sonhos. A mulher contou com a ajuda do companheiro Natan Luiz Teixeira, que morreu em confronto com a Polícia Militar de Goiás (PM-GO) no dia 2 de abril, além do casal Larissa Costa Nascimento e Wanderson Francisco Costa, mais conhecido como “Alegria”, preso em maio. A polícia trabalha para tentar localizar um quinto integrante ainda não identificado. 

Íthalo foi atraído para uma emboscada durante a madrugada depois de receber mensagens de um dos criminosos para comparecer a uma praça nas proximidades da casa onde morava. Ao chegar no local, ele foi forçado entrar no veículo, e depois, levado a uma região de mata onde foi espancado, afogado e esfaqueado. 

Geovana, inclusive, teria participado das torturas. A vítima, conforme a PC, foi morta por ciúmes de um traficante da região do Jardim Guanabara, na capital, após verificar que a companheira trocava mensagens com o jovem.

Quem é Geovana?

Geovana, que é vinculada a uma facção criminosa, é considerada de alta periculosidade pelas forças de segurança. A “gata do crime” tinha o costume de divulgar fotos e vídeos ostentando armas de fogo e drogas nas redes sociais.

Em uma das publicações, a mulher aparece exibindo joias e uma pistola, enquanto consumia drogas. Em outra publicação de 12 de junho, a última do perfil em que usava um nome falso de Cecília, a faccionada aparece curtindo um clube na Bolívia. 

Geovana é considerada de alta periculosidade | Foto: Reprodução/redes sociais