A fusão entre o Patriota e o PTB, aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quinta-feira, 9, resultará no nascimento de uma nova sigla: o PRD, Partido Renovação Democrática.

O surgimento de um novo partido a partir da união de outros dois é uma das condições, fora da janela partidária, em que políticos podem migrar de sigla sem o risco de perda do mandato.

Trata-se exatamente deste caso. Em Goiânia, os vereadores Markim Goyá, Cabo Senna e Romário Policarpo, filiados ao Patriota, além de Gabriela Rodart, do PTB, estão autorizados a mudarem de partido, caso queiram. O mesmo vale para o deputado estadual, Veter Martins, do Patriota.

Apesar disso, três deles disseram ao Jornal Opção que devem seguir no PRD, o novo partido. Senna, por exemplo, em contato com a reportagem, disse que o “grupo político permanecerá junto”.

O parlamentar se referiu aos colegas do antigo Patriota, o ex-presidente estadual, Jorcelino Braga, e o presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo. “O grupo anda junto e onde ele for, estaremos também”, disse.

Já o vereador Markim Goyá, também em contato com o Opção, revelou que ainda não foi procurado pelas lideranças para conversar sobre o futuro, mas que a tendência é continuar.

Ele também mencionou sobre o grupo Braga-Policarpo a que Cabo Senna se referiu. “Espero ser chamado para conversar para ver como vou participar no partido. Estou disposto a continuar”, destacou.

Gabriela Rodart, por sua vez, disse à reportagem na Câmara Municipal que a tendência é que ela, também, siga no PTB para virar integrante do PRD, mas que pretende avaliar o cenário após a conclusão da fusão.

Sobre a posição de Romário Policarpo e Veter Martins, a reportagem tentou contato com os parlamentares, mas não obteve retorno nas ligações.

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