Ex-bailarina do Faustão é presa por suspeita de lavagem de dinheiro
21 novembro 2024 às 18h25
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A dançarina e influenciadora digital Natacha Horana, de 33 anos, foi presa pela Polícia Civil em uma operação realizada na zona sul de São Paulo. Acusada de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e associação com uma organização criminosa, a ex-bailarina do “Domingão do Faustão” teve sua prisão acompanhada pela apreensão de bens e valores que reforçam as suspeitas das autoridades.
Durante a ação, a Polícia Civil confiscou itens como quatro celulares, um notebook, duas câmeras fotográficas, dois relógios, um colar e um HD externo. Além disso, os agentes encontraram R$ 119.650 em espécie e apreenderam um veículo em Santo Amaro, no mesmo local onde Natacha foi capturada. Segundo a influenciadora, o carro não pertence a ela e teria sido emprestado.
A operação faz parte de uma investigação mais ampla sobre uma organização criminosa que teria envolvimento em esquemas financeiros ilícitos. As autoridades acreditam que os bens apreendidos podem fornecer evidências sobre o suposto envolvimento de Natacha nos crimes investigados.
Quem é Natacha Horana?
Natural de Jundiaí, no interior de São Paulo, Natacha Horana ganhou notoriedade ao integrar o elenco de bailarinas do programa “Domingão do Faustão”. Com formação em Dança e Artes Cênicas, ela construiu uma carreira como influenciadora digital, acumulando cerca de 1 milhão de seguidores no Instagram e 264 mil no TikTok. Seu conteúdo nas redes sociais inclui dicas de dança, estilo de vida e bastidores de sua trajetória profissional.
Defesa contesta prisão
A defesa da influenciadora classificou a prisão como “abusiva e injustificada” e destacou que Natacha foi mencionada na investigação apenas por ter conhecido, anos atrás, uma das pessoas envolvidas no caso. Em nota, os advogados afirmaram que a dançarina nunca praticou qualquer ato ilícito, seja de forma direta, indireta ou colaborativa.O comunicado reforça que não há evidências concretas que justifiquem sua detenção. “Sua menção e prisão foi um equívoco porque ela jamais praticou qualquer ato ilícito. Aguardamos o exame de pedidos feitos visando o imediato reestabelecimento de sua liberdade e dignidade”, conclui a nota.
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