Explosão em região portuária de Beirute deixou 50 mortos e 2.700 feridos

Advogado empresarial e cônsul do Líbano em Goiás Hanna Mtanios Júnior | Foto: Reprodução

O número de mortos em razão de uma grande explosão em Beirute nesta terça-feira, 4, aumentou para mais de 50, e mais de 2.700 pessoas ficaram feridos, informou o ministro da Saúde do Líbano, Hamad Hasssan, em comentários televisionados.

O ministro havia dito, anteriormente, que mais de 25 pessoas tinham morrido e mais de 2.500 estavam feridas.

O cônsul honorário do Líbano em Goiás, Hanna Hanna Mtanios Jr., diz que estão todos os libaneses e descendentes consternados. Ele ainda diz que as missões diplomáticas estão todas se movimentando para saber como estão as pessoas e que não há certeza do que ocorreu.

“Estamos tristes hoje e estamos consternados. O Líbano é um país de paz, apesar do histórico de ataques e conflitos. Há libaneses no Brasil há mais de um século construindo o país”, aponta.

Catástrofe

O primeiro ministro do Líbano, Hassan Diab, disse que os responsáveis ​​por uma explosão em um armazém “perigoso” na área portuária de Beirute, que abalou vários pontos da capital libanesa, vão pagar o preço.

“Eu prometo a você que essa catástrofe não passará sem responsabilidade. Os responsáveis ​​vão pagar o preço”, disse ele em um discurso televisivo.

“Os fatos sobre esse armazém perigoso, que existe desde 2014, serão anunciados e não serão antecipados antes das investigações”, acrescentou. (com Agência Brasil)