Pesquisa feita em 2014 mostrou que a média mensal do salário dos homens é R$ 1.969, enquanto das mulheres é R$ 1.327

A proporção do rendimento de trabalho das mulheres goianas em relação ao rendimento dos homens é de 67,4%, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (13/11). Segundo pesquisa, que analisou o ano de 2014, homens receberam uma média mensal de R$ 1.969 contra R$ 1.327 das mulheres — ou seja, um diferença de R$ 642.

A proporção foi menor do que a encontrada na pesquisa nacional, que mostrou o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos dos homens foi de R$ 1.969, em relação a R$ 1.327 das mulheres, sendo uma proporção de 74,5%. Em 2013, número era 73,5%.

Pesquisa também mostrou, ao observar o diferencial do rendimento por sexo, que 1,5% dos homens ocupados receberam até um salário mínimo, enquanto 30,6% das mulheres ocupadas receberam o mesmo pagamento. Além disso, havia proporcionalmente mais mulheres ocupadas e sem rendimento ou recebendo somente em benefícios (9,8%) do que homens (5%).

Em Goiás, o rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais foi estimado em R$ 1.707. No Brasil, esse rendimento médio mensal real foi estimado em R$ 1.774 em 2014, 0,8% superior ao estimado em 2013, que foi de R$ 1.760.

A pesquisa mostrou ainda que o rendimento mensal de todas as fontes caiu 1% no Centro-Oeste e 1,8% no Nordeste, em 2014. No Brasil, o rendimento foi de R$ 1.679, 0,5% acima do estimado em 2013 (R$ 1.670), sendo que as regiões Sudeste (1,5%), Sul (1,5%) e Norte (0,7%) também apresentaram aumento.

Ainda assim, as maiores reduções na desigualdade de distribuição dos rendimentos de todas as fontes foram observadas no Nordeste (-3,7%) e Centro-Oeste (-2,2%). Apenas o Sudeste não apresentou redução da desigualdade no período (0,3%).

A pesquisa visitou 151 mil domicílios e entrevistou 363 mil pessoas em 2014.