Além da possibilidade de saque em qualquer instituição financeira presente nacionalmente, MPF quer que Caixa cumpra com medidas sanitárias de distanciamento entre clientes e oriente uso de máscaras

Foto: Reprodução | Marco Monteiro

Após pedido do dia 17 de abril, que previa providências para evitar aglomerações em agências da Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF) em Goiás decidiu ampliar a Ação Civil Pública (ACP). Com isso, também é sugerido que a Caixa e a União implementem, no máximo em dez dias, uma solução técnica que permita o saque do auxílio emergencial em agências de todos os bancos presentes no sistema financeiro nacional.

“A necessidade nacional impõe que correntistas ou não da Caixa possam sacar seus benefícios em qualquer banco”, afirmou a procuradora da República Mariane Guimarães de Mello Oliveira, autora da ACP. Entre os principais pontos, o MPF pede à Caixa e União que cumpram um prazo de 48 horas para disponibilizar vigilantes e colaboradores em todas as agências da Caixa em Goiás para a organização de filas nas áreas externas, com marcação no chão das posições. Além da orientação do uso de máscaras e organização.

Ainda, um pessoal exclusivo para triagem e prestação de informações sobre canais de atendimento. Também fiscalização nas agências em relação ao distanciamento e segregação de grupos prioritários e grupo de risco no autoatendimento. Em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Rio Verde, que possuem guarda-civil, o MPF requereu o prazo de 48 horas para a elaboração do Plano de Contingência, com inclusão do policiamento ostensivo nos arredores da Caixa durante o expediente bancário.