DPVAT: indenizações pagas em 2019 cresceu 8%

07 fevereiro 2020 às 17h51

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67% dos beneficiários ficaram com algum tipo de sequela permanente: foram mais de 235 mil indenizações pagas nesta cobertura.
O número de indenizações pagas por acidentes de trânsito no Brasil cresceu 8% em 2019 em relação ao ano anterior. Ao todo foram 353.232 pagamentos. Como em anos anteriores, as motos são os veículos que mais se envolvem em acidentes.
As informações fazem parte do Relatório Anual 2019 da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT. Os dados demonstram que 40.721 indenizações foram por Morte. Outras 235.456 por Invalidez Permanente e 77.055 por reembolso de Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS).
Do total de pagamentos em 2019, a cobertura de invalidez permanente continua responsável pela maioria das indenizações, representando 67% dos casos e com crescimento de 3% no número de pagamentos em relação ao ano anterior.
Na cobertura de Morte, o número de indenizações pagas cresceu 6% na comparação com o mesmo período. A cobertura de DAMS foi a que apresentou o maior crescimento, com 25% mais reembolsos.
Apesar de representar apenas 29,3% da frota nacional, as motos concentram 77% dos pagamentos, ou seja, mais de 273 mil indenizações. Mais de 80% das indenizações por morte em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino. Os motociclistas foram as principais vítimas nas indenizações pagas por Morte e Invalidez Permanente por acidentes nesse tipo de veículo em 2019 (62%).
Vitimas
A maior incidência (75%) de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino. Os motoristas representam 57% das indenizações pagas (22.276) para acidentes fatais. Os pedestres ficaram em 2º lugar nas indenizações por acidentes fatais no período (29%), assim como nos acidentes com Invalidez Permanente (35%).
A faixa etária mais atingida foi de 18 a 34 anos, idade economicamente ativa, representando 46% do total das indenizações pagas (163 mil). A maior incidência de acidentes indenizados ocorreu no período do Anoitecer, entre 17h e 19h59, representando 23% das indenizações, seguido pela Tarde, que representou 20% das indenizações no período.