O Partido Liberal (PL), em Goiânia, está no momento dividido para as eleições 2024 na Prefeitura de Goiânia. O deputado federal Gustavo Gayer foi o primeiro a demonstrar interesse e anunciar pré-candidatura.

O ex-deputado Major Vitor Hugo, que antes declarava apoio a Gustavo, quer ser o pré-candidato do partido em caso de desistência do atual parlamentar.

A coluna Bastidores já havia noticiado que Vitor Hugo poderia ser o nome do PL, apesar do ex-deputado ter negado veemente. Na segunda-feira, 1º, fontes confirmaram à reportagem a pré-candidatura do Major em caso de desistência de Gayer.

O terceiro nome do PL é do deputado estadual, Delegado Eduardo Prado. Ao Jornal Opção, o parlamentar garantiu que é pré-candidato e que, se for preciso, levará o nome para as convenções.

“Eu coloquei o meu nome à disposição. Sou nascido em Goiânia, criado em Goiânia, formei em Goiânia, sou delegado de polícia com uma trajetória aqui em Goiânia, com grandes investigações, grandes trabalhos, inclusive, de repercussão internacional. Meu pai, Valdir do Prado, foi vereador aqui na década de 80, enfim. Recebi quase 15 mil votos em Goiânia para deputado”, afirmou.

Segundo apurado pelo Jornal Opção, Gayer já teria desanimado nas últimas semanas e deve retirar seu nome, o que deixaria a disputa entre duas pessoas apenas.

Nesta terça-feira, 2, haverá uma reunião no diretório do PL, em Goiânia, entre nomes como Gayer, Eduardo Prado e o vereador Willian Veloso. A pauta da pré-candidatura deve estar em pauta.

Outro cenário

No sábado, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, anunciou sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia pela base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

Em entrevista nesta segunda, Mabel citou a possibilidade de compor chapa com um vice do PL, e que o governador Caiado estava nessa articulação. Entretanto, Eduardo Prado acredita que tal cenário é difícil de ocorrer.

“Acho meio improvável. Nós temos o senador Wilder Morais como pré-candidato em tese a governador. Do outro lado, o União Brasil tem compromisso com o vice-governador, Daniel Vilela (MDB). Como ficaria essa situação? A base racharia? O prefeito de Goiânia apoiaria, no caso, Daniel Vilela e o vice-prefeito apoiaria Wilder Morais? É algo que é difícil de se construir”, disse.

De acordo com o Prado, “o consenso é lançar um nome para a Prefeitura de Goiânia pelo PL”. “Foi um direcionamento que eu vi do próprio senador Wilder Morais, que o PL teria que ter nomes em todas as cidades, principalmente em Goiânia. Agora, outras articulações, em relação ao Sandro Mabel e outros, ainda não nos foi informado a situação. Eu acredito que é difícil”, completou.

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