No Dia da Cerveja, os brasileiros têm mais um motivo para comemorar. Uma pesquisa divulgada no ano passado revelou que o Brasil tem a décima cerveja mais barata do mundo. De acordo com os dados levantados por uma plataforma de descontes na internet, com bases em informações da Numbeo e da Statista, os consumidores pagam por aqui, em média, U$1,38 centavos por 500 ml do produto.

O custo da bebida no país é 66% menor do que a média mundial, que é de US$ 4,06 pela mesma quantidade de cerveja. Nas Américas só perde para a Colômbia, onde o preço médio do item é de U$1,06. A pesquisa considerou a média dos preços da cerveja em capitais de todo o mundo e o dólar foi a moeda utilizada para comparação com poder de paridade de compra nos diferentes países.

A cerveja mais barata do mundo está na Etiópia e custa menos de um dólar: U$0,75 para cada 500 ml. Já no outro extremo na tabela, a bebida água, malte, lúpulo e levedura chega a custar US$ 10,89, nos Emirados Árabes. O país do Oriente Médio é seguido por Omã (US$10,55), Noruega (US$10,31), Bermudas (US$ 10,00) e Islândia (US$9,33).

Medalha de bronze

É no Brasil que 7% da cerveja de todo o mundo consumida. Isso coloca os brasileiros na terceira posição no ranking dos que mais consomem a bebida, ficando atrás apenas dos chineses e estadunidenses, que, juntos, bebem 40% da bebida produzida na Terra.

De acordo com o Anuário da Cerveja, divulgado todos os anos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o setor cervejeiro empregou diretamente em 2022 mais de 42 mil pessoas no Brasil, sendo que 7,1% desses trabalhadores estão no Centro-Oeste.

De acordo com a pesquisa, o sabor é o fator que mais pesa da decisão da compra de um cerveja pelo brasileiro. Preço e tipo da cerveja aparecem na segunda e terceira colocação, respectivamente.

A Skol é a marca mais consumida pelos brasileiros e a quinta mais vendida no mundo. No Brasil, completam o ranking das queridinhas do consumidores, Brahma e Antarctica.

Leia também:

Anuário aponta que setor de cervejas especiais cresce a cada ano

Cerveja artesanal: é cara porque é exclusiva