Desemprego cresce em Goiás, aponta IBGE
28 agosto 2020 às 11h45
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Setores mais afetados, segundo o levantamento, foram o de alojamento e alimentação. Taxa de desocupação atingiu os 12,8% no trimestre de abril a junho de 2020
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o índice de desemprego em Goiás aumentou. Os setores mais afetados, segundo o levantamento, foram o de alojamento e alimentação.
Os resultados demonstram que a taxa de desocupação foi de 12,8% no trimestre de abril a junho de 2020. O índice, que representa o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho, apresentou crescimento frente ao trimestre anterior (11,3%), assim como em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (10,5%). Isso significa um aumento do número de pessoas pressionando o mercado de trabalho em busca de novas oportunidades.
Em números absolutos, a PNAD Contínua estima que havia 446 mil desocupados no segundo trimestre do ano. Ou seja, 446 mil pessoas estavam sem trabalho na semana de referência e tomaram alguma medida para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes.
Segmentos
O IBGE divulgou que os segmentos mais afetados em Goiás foram os de alojamentos e alimentação. Segundo a pesquisa, Um em cada quatro trabalhadores desses grupos perderam seu emprego entre o primeiro e segundo trimestre deste ano.
Em números gerais a queda desses dois segmentos juntos foi de 52 mil trabalhadores (27,1%). Na sequência aparece os trabalhadores de serviços domésticos, com queda de 44 mil pessoas (17,5%). Em seguida vem o comércio que perdeu 52 mil trabalhadores (7,6%).
Ao todo, o IBGE aponta que cerca de 131 mil empregados do setor privado perderam seus empregos entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020 em Goiás.
Em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, as principais variações se deram da seguinte forma: empregados (setores privado e público) registraram redução de 203 mil pessoas ocupadas; empregados do setor privado (exceto trabalhadores domésticos) uma redução de 123 mil pessoas ocupadas; e empregados do setor privado sem carteira assinada (exceto trabalhadores domésticos) uma redução de 97 mil pessoas ocupadas.
Quanto aos trabalhadores domésticos houve uma redução de 56 mil pessoas ocupadas; trabalhadores domésticos com carteira assinada obteve redução de 23 mil pessoas ocupadas; trabalhadores domésticos sem carteira registrou redução de 33 mil pessoas.
Quanto aos empregadores, a redução de 40 mil; e, por fim, trabalhadores por conta própria registrou uma redução de 65 mil pessoas ocupadas.