Deputados do PT e PMDB fazem oposição a Dilma na Assembleia
14 maio 2015 às 17h01
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Discussão foi referente à privatização da Celg D, após presidente assinar decreto incluindo companhia em programa de desestatização
Durante sessão no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás nesta quinta-feira (14/5), deputados iniciaram debate sobre privatização da Celg D. Discussão teve início devido à publicação no Diário Oficial da União (DOU) do decreto 8.449 assinado pela presidente Dilma Rousseff (PT), que inclui a estatal parcialmente federalizada Celg D no Programa Nacional de Desestatização (PND).
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O peemedebista José Nelto garantiu que não irá ficar quieto perante à privatização da Celg D, possibilitada pela presidente (já que desestatização é parte do processo de transferir o controle total da companhia para a Eletrobras, que em seguida irá passar a então estatal para mãos privadas).
“Vou falar com Renan Calheiros [presidente do Senado, do PMDB], Leonardo Picciani [líder do PMDB na Câmara dos Deputados], o senador Ronaldo Caiado [DEM], e com quem mais precisar. Vamos mostrar que durante a campanha o governador [Marconi Perillo, PSDB] assumiu o compromisso com o povo goiano que a Celg seria federalizada, mas nunca privatizada. A presidente vem a Goiás, recebe uma bajulação e assina a privatização”, disse.
José Vitti (PSDB), por sua vez, veio em defesa do governador e do processo de privatizar a estatal. “Temos que pensar na solução, e muitas vezes é a privatização das empresas estatais. O que não pode continuar é problemas de queda de energia. A população não pode sofrer com isso.”
O petista Luis César Bueno foi outro que criticou o processo de privatização e garantiu ser totalmente contra o que foi assinado pela presidente. “Eu e toda a bancada somos contra a privatização da Celg”, assegurou, e completou com críticas ao governo: “Qual será o papel do servidor público num estado assim? O governador está instituindo um processo de venda do patrimônio goiano.”