A instituição decidiu não expor quanto teriam sido os gastos na operação

Segundo o Correio Braziliense, a Delegacia-Geral da Polícia Civil de Goiás decidiu restringir, por cinco anos, o acesso às informações da operação de buscas ao criminoso Lázaro Barbosa. A decisão teria vindo depois do jornal ter insistido para obter informações de quanto estaria custando as exigências demandadas pela força-tarefa. O Correio cobrou dados das secretarias de Segurança Pública do Distrito Federal e de Goiás, mas eles só conseguiram resposta após entrarem com pedido por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), no dia 29 de junho.

O jornal queria saber o valor dos quilômetros monitorados nas buscas, do combustível gasto por viaturas e helicópteros e da despesa do deslocamento da operação para atuar no DF e no Entorno de Goiás. Para alguns especialistas, os gastos no Caso Lázaro chegaram em aproximadamente R$ 15 milhões.

Em um documento, enviado ao Correio Braziliense, o delegado-geral adjunto Deusny A. Silva Filho alegou que a divulgação exporia os equipamentos que a polícia dispõe para investigação e operações policiais, a estratégia e os recursos usados, podendo prejudicar operações futuras. “A divulgação desses dados vulnerabiliza a instituição em sua função investigativa, pondo em risco a segurança e o sucesso de outras apurações”, dizia uma parte do documento.

A força tarefa para encontrar o criminoso Lázaro Barbosa, acusado de matar uma família em Ceilândia, durou 20 dias e terminou com a morte do foragido em um confronto com a polícia.