Até dia 5 de fevereiro 587 mil casas receberão cobrança do tributo, que vence dia 20 de fevereiro e pode ser pago à vista com 10% de desconto ou parcelado em 11 vezes

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Os Correios entregarão boletos de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) referentes a 2020 até o dia 5 de fevereiro. A cidade deve pagar R$ 680,2 milhões de tributo e a expectativa é de recebimento espontâneo de aproximadamente 75% desse valor. Os boletos vencem no dia 20 de fevereiro e podem ser pagos à vista com 10% de desconto ou parcelado em 11 vezes, desde que o valor mensal não seja inferior a R$ 26,28.

A Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) espera receber R$ 230 milhões à vista e R$ 270 milhões pagos em até 11 parcelas. Ao todo, serão mais de R$ 500 milhões quitados. No entanto, a estimativa é de que R$ 180 milhões sejam alvo de ações de cobrança, como protesto da dívida em cartório e inscrição dos devedores junto a serviços de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.

“Um dos grandes problemas que identificamos é que, quando o contribuinte não paga e são adotadas ações de cobrança, como o protesto em cartório e a cobrança judicial, a dívida encarece muito e o contribuinte passa a ter ainda mais dificuldade de fazer o pagamento. Então, vamos tentar administrativamente, sem encarecer o débito, convencer o contribuinte de que o melhor é cumprir com a obrigação fiscal antes da adoção de mecanismos de cobrança”, declarou o secretário de Finanças de Goiânia, Alessandro Melo.

As zonas de inadimplência se concentram nos setores  Jardim Novo Mundo (6.771 imóveis); Jardim Atlântico (5.594); Goiânia 2 (4.797); Residencial Aldeia do Vale (766), Jardim Balneário Meia Ponte (3.899), entre outros. Ao todo, são 276.232 mil propriedades que devem recolher aos cofres públicos R$ 198,6 milhões.

Neste ano, a Sefin vai apostar no uso de inteligência artificial como uma medida de redução da inadimplência. A secretaria vai notificar os contribuintes previamente,sobre a data limite para pagamento quanto e sobre o atraso efetivo. Dessa forma, o cidadão pode regularizar a dívida antes da adoção de outras medidas.