Eles querem pedir celeridade nas obras da região da Praça do Trabalhador

Projeto da Praça do Trabalhador

Comerciantes da região da Rua 44 e da Feira Hippie pediram audiência com o presidente do Tribunal de Contas do Município (TCM) para tratar do adiamento das obras da Praça do Trabalhador. As obras devem continuar até pelo menos meados de março de 2020. A previsão da Prefeitura era que a revitalização ficasse pronta ainda neste mês. A reunião também deve contar com o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan Mattos.

De acordo com o presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER 44), Jairo Gomes, a intenção da reunião é pedir celeridade na liberação de documentação para que as mudanças de piso requeridas sejam realizadas. O próprio TCM já deu parecer favorável às alterações, no entanto, ainda não há documentação oficial, o que preocupa os comerciantes.

“A gente que está ali perto não foi pego de surpresa, já que vemos in loco o que acontece. De todo modo, o atraso é ruim, porque causa transtornos. Mas a mudança foi uma solicitação comum, dos feirantes e dos comerciantes, até pela quantidade de gente que circula na região”, avalia.

A discussão gira em torno se é mais adequado colocar pavers, espécie de tijolinhos pré-moldados utilizados para calçamento, ou asfalto. “A região recebeu relativamente bem a quantidade de obras. Nós, como empresários da 44, queremos a região mais bela e requalificada”, afirma Jairo.

Por outro lado, o presidente da Associação dos feirantes da Feira Hippie, Waldivino da Silva, tem pressa. Ele afirma que as obras afetam diretamente as vendas, sobretudo para os feirantes que ficam próximo à barricada colocada pela prefeitura e sobre a brita. “Vivemos um transtorno muito grande. O cliente não quer entrar no local onde tem brita, onde tem poeira. A prefeitura tem que sentar com a gente e dar uma solução”, lamenta.

Por meio de nota, a a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) informou que não é contra a mudança no piso da Praça do Trabalhador, onde funciona a Feira Hippie e que o TCM também já se posicionou informalmente sobre o assunto.

“O problema em trocar o paver pelo asfalto é de ordem legal, pois exigiria um substitutivo no contrato que extrapolaria os 25% permitidos para a obra, posto que já houve aditivos no contrato, devido à mudança na geometria da Leste-Oeste, por sugestão do Iphan, e também da rede de drenagem”, completa a nota.