Comerciantes e feirantes pedem audiência com presidente do TCM
15 novembro 2019 às 13h30
COMPARTILHAR
Eles querem pedir celeridade nas obras da região da Praça do Trabalhador
Comerciantes da região da Rua 44 e da Feira Hippie pediram audiência com o presidente do Tribunal de Contas do Município (TCM) para tratar do adiamento das obras da Praça do Trabalhador. As obras devem continuar até pelo menos meados de março de 2020. A previsão da Prefeitura era que a revitalização ficasse pronta ainda neste mês. A reunião também deve contar com o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan Mattos.
De acordo com o presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER 44), Jairo Gomes, a intenção da reunião é pedir celeridade na liberação de documentação para que as mudanças de piso requeridas sejam realizadas. O próprio TCM já deu parecer favorável às alterações, no entanto, ainda não há documentação oficial, o que preocupa os comerciantes.
“A gente que está ali perto não foi pego de surpresa, já que vemos in loco o que acontece. De todo modo, o atraso é ruim, porque causa transtornos. Mas a mudança foi uma solicitação comum, dos feirantes e dos comerciantes, até pela quantidade de gente que circula na região”, avalia.
A discussão gira em torno se é mais adequado colocar pavers, espécie de tijolinhos pré-moldados utilizados para calçamento, ou asfalto. “A região recebeu relativamente bem a quantidade de obras. Nós, como empresários da 44, queremos a região mais bela e requalificada”, afirma Jairo.
Por outro lado, o presidente da Associação dos feirantes da Feira Hippie, Waldivino da Silva, tem pressa. Ele afirma que as obras afetam diretamente as vendas, sobretudo para os feirantes que ficam próximo à barricada colocada pela prefeitura e sobre a brita. “Vivemos um transtorno muito grande. O cliente não quer entrar no local onde tem brita, onde tem poeira. A prefeitura tem que sentar com a gente e dar uma solução”, lamenta.
Por meio de nota, a a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) informou que não é contra a mudança no piso da Praça do Trabalhador, onde funciona a Feira Hippie e que o TCM também já se posicionou informalmente sobre o assunto.
“O problema em trocar o paver pelo asfalto é de ordem legal, pois exigiria um substitutivo no contrato que extrapolaria os 25% permitidos para a obra, posto que já houve aditivos no contrato, devido à mudança na geometria da Leste-Oeste, por sugestão do Iphan, e também da rede de drenagem”, completa a nota.