O senador, presidente do Partido Progressista (PP) e ex-ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, Ciro Nogueira, disse em entrevista concedida à Rádio CBN nesta quinta-feira, 17, que a investigação no caso das vendas das joias “é uma besteira e que não acha justo que o País perca tempo com uma coisa tão pequena. “

“Nunca na história do Brasil tivemos um presidente tão massacrado como Bolsonaro”, pontuou Nogueira. Para o congressista, essa é mais uma narrativa com o intuito “simplesmente de desgastar a imagem do ex-presidente”.

O senador também disse não compreender o porquê da repercussão do caso na mídia. “É uma repercussão psicótica”, disse. Questionado sobre uma possível prisão de Bolsonaro, Ciro foi enfático em responder que “isso não vai dar em nada, não vão provar nada contra um homem de bem.”

Simultaneamente às investigações da Polícia Federal, acontece também a CPMI do 8 de janeiro. A relatora Eliziane Gama (PSD – MA) disse na semana passada que precisa ser apurado se Bolsonaro usou o dinheiro da venda dessas joias para financiar a depredação dos três poderes.  Sobre isso, o ex-ministro refutou: “Imaginar que um homem que é capaz de, em uma semana, arrecadar R$ 17 milhões em Pix de R$ 2, R$ 3, vai vender joia para financiar atos golpistas. Ninguém na CPMI acredita nisso”, disse o presidente do PP e amigo de Bolsonaro.

Nogueira ainda assegurou que o PP será sempre de oposição ao atual governo federal, mesmo com um integrante do partido assumindo um ministério. O deputado André Fufuca (PP –MA), líder da sigla na câmara, está cotado para assumir alguma pasta, só não se sabe qual, ainda.  

Em relação a essa possibilidade, Nogueira afirma que assim que isso acontecer, “Fufuca será afastado de todas as decisões do partido, e que não é de sua vontade que o PP assuma um ministério. “

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