A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), em operação conjunta com a Polícia Científica, prendeu nessa segunda-feira, 4, o suspeito do homicídio da adolescente Amélia Vitória, de 14 anos. Após ser confrontado com a descoberta de material genético dele no corpo da vítima, Janildo da Silva Magalhães, de 38 anos, confessou o crime à polícia, que deve indiciá-lo. Um pedreiro, que chegou a ser preso como suspeito do crime, teve autoria descartada pela Polícia Civil após a negativa de análise genética. Ele já foi liberado.

Autor confessou

Janildo da Silva teria abordado Amélia com uma faca. Imagens de câmera de segurança mostram o homem carregando a vítima nas proximidades de onde ela desapareceu.

A vítima, segundo a PC, foi abusada em uma residência nas proximidades do sequestro.

Um laudo apontando a presença de material biológico do suspeito no corpo de Amélia foi comparado com a análise de um crime de 2017, confirmando a relação dele com o caso. As diligências foram cumpridas e o homem foi preso preventivamente.

O delegado Eduardo Rodovalho disse, durante coletiva de imprensa, que Janildo, inicialmente, negou o crime, mas a partir da confrontação do material genético, entrou em contradição no depoimento.

A reportagem tenta contato com a defesa de Janildo da Silva.

Relembre

A família da vítima denunciou o desaparecimento de Amélia no dia 30 de novembro, quando, após sair para buscar a irmã na escola, ela não voltou para casa. Imagens de câmera de segurança mostram Amélia caminhando nas proximidades de sua residência.

Ela fazia o mesmo trajeto há cerca de três meses.

Três dias depois, no sábado, 2, o corpo da adolescente foi encontrado em cima de uma calçada envolto em um lençol. A Polícia Científica afirma que a identificação do corpo foi feita por meio do exame papiloscópico, ou seja, por meio da impressão digital.

Matéria em atualização

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