Os funcionários do Ministério dos Direitos Humanos encontraram uma sala fortificada a poucos metros do gabinete anteriormente ocupado por Damares Alves até 2022. A sala contava com uma fechadura eletrônica, paredes reforçadas, isolamento acústico e até mesmo um cofre para armazenar armas.

Um policial rodoviário federal impôs sete condições para a reforma da sala, incluindo isolamento acústico, fechadura biométrica, saída independente de ar-condicionado, cofre para armazenar armas e documentos, e uma fragmentadora de papel. Embora a reforma tenha sido aprovada no mês seguinte, levou nove meses para ser concluída.

Durante esse período, o policial solicitou um isolamento acústico que impedisse a transmissão de sons dentro da sala para fora. Ele estipulou o nível de fala como parâmetro para o isolamento acústico. Em fevereiro de 2022, o responsável pelo pedido confirmou que a sala havia sido entregue conforme solicitado. No entanto, posteriormente, ele reclamou que o isolamento acústico não atendia às expectativas.

O setor de Logística argumentou que o serviço havia sido realizado dentro das capacidades do ministério e do que foi solicitado. Os documentos foram obtidos através da Lei de Acesso à Informação. Damares Alves, a ex-ministra, afirmou que a sala ajudou a proteger sua vida.