Neste mês de julho, o programa Bolsa Família beneficia cerca de 489,9 mil famílias em Goiás, pagando um total de R$ 335,3 milhões. O valor médio é de R$ 685,24 por família neste mês. Os pagamentos começaram nesta terça-feira, 18, para os beneficiários cujo Número de Identificação Social (NIS) termina em 1, e seguirão até o dia 31.

Dentro do estado, mais de 271 mil crianças de zero a seis anos, pertencentes a famílias beneficiárias, receberão um adicional de R$ 150 através do Benefício Primeira Infância. Além disso, o Governo Federal transferiu R$ 37,5 milhões para esse grupo e mais R$ 19,2 milhões para o Benefício Variável Familiar. No mês de julho, 23,2 mil gestantes e 409,3 mil crianças e adolescentes entre sete e 18 anos também receberão um adicional de R$ 50. Na região Centro-Oeste, estado é o que tem mais famílias cadastradas.

Em Goiânia, 67 mil famílias serão beneficiadas, recebendo um total de R$ 45,3 milhões. Em seguida, temos as cidades de Águas Lindas de Goiás, com 26,6 mil famílias beneficiárias, e Luziânia, com mais de 23,7 mil famílias beneficiadas.

As cidades com os maiores valores médios recebidos são Abadia de Goiás, com uma média de R$ 733,20 para as 1.929 famílias beneficiárias; São João D’Aliança, R$ 727,51 para as 1.273 famílias; e Itaruma, com R$ 726,10 para as 383 famílias da cidade.

Brasil

Em julho, o Bolsa Família beneficiou um total de 20,9 milhões de famílias brasileiras, englobando aproximadamente 54,3 milhões de pessoas em todo o país. O investimento para o programa foi de R$ 14 bilhões.

O valor médio recebido por família foi de R$ 684,16. Dentre os responsáveis familiares, as mulheres representam 82% do total, somando 17,1 milhões. Além disso, 9,13 milhões de crianças entre zero e seis anos são pertencentes às famílias beneficiárias.

Outras 15,7 milhões de pessoas receberam os R$ 50 previstos pelo Benefício Variável Familiar. Esse grupo inclui gestantes (881 mil), crianças entre sete e 15 anos (12,3 milhões) e adolescentes entre 16 e 18 anos (2,5 milhões). O investimento total para esse benefício foi de R$ 715 milhões.

No mês passado, 18,5 milhões de famílias deixaram a linha da pobreza, que é de R$ 218 per capita por residência. São 43,5 milhões de pessoas que elevaram a renda acima desse patamar.

Pelas regras do novo Bolsa Família, existe um incentivo para que as pessoas conquistem um emprego formal. As famílias que vivenciam crescimento da renda per capita até o limite de R$ 660 por integrante permanecem no programa por até dois anos, recebendo metade do valor do Bolsa Família. É a chamada Regra de Proteção. Em julho, há 2,1 milhões de famílias nessa condição. O valor médio recebido por elas é de R$ 378,91.

O banco de dados do Cadastro Único passou por ajustes para identificar famílias em situação de vulnerabilidade não presentes na lista. Houve também cruzamento com plataformas, como o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), para evitar que pessoas recebam indevidamente o benefício. Neste mês de julho, o programa habilitou 300 mil novas famílias, ao mesmo tempo que suspendeu o benefício para 378 mil famílias que não se enquadravam nos critérios.

Leia também: