Assessora de deputado Adaílton que teria cometido desacato policial afirma que tudo não passou de mal entendido

21 agosto 2020 às 19h53

COMPARTILHAR
Em nota ao Jornal Opção, Juliana Albuquerque ressaltou admiração por trabalho de forças policiais e disse que fato isolado está sendo usado para denegrir sua bandeira de luta contra violência doméstica

Na última quarta-feira, 19, o Jornal Opção publicou que Juliana Albuquerque, assessora do deputado estadual Coronel Adaílton (PP) havia sido autuada por desacato a Polícia Militar (PM), após policiais atenderem a um chamado para averiguar violência doméstica na residência de Juliana.
De acordo com a matéria, ao chegar no local, a PM teria sido recebida com ofensas e intimidações proferidas pela mulher. Ao Jornal Opção, Juliana afirmou que o ocorrido não passou de “mal entendido em diversos aspectos” e ressaltou seu respeito e admiração pelo trabalho das forças policiais.
“Acredito que estão usando esse fato isolado que aconteceu comigo para fazerem politicagem e denegrir a minha bandeira de luta contra a violência doméstica, bandeira essa que a cada dia ganha mais notoriedade e apoio”, disse por meio de nota.
“Eu e meu marido estamos consternados a proporção que essa inverdade tomou, mas estamos buscando um no outro a força para continuarmos nossas vidas”, acrescentou.
Junto à declaração, Juliana também encaminhou relatório médico que comprova que ela não apresentou lesões após discussão domiciliar com marido.
Confira nota na íntegra:
A maior violência que sofri, foi ter meu nome divulgado em todos os lugares por pessoas que nem ao menos entraram em contato comigo ou quiseram me ouvir. Sempre enalteci o trabalho da Polícia Militar, tenho inúmeros amigos que fazem parte da instituição, tenho mais de 20 grupos de Whatsapp onde diariamente divulgo e engrandeço o trabalho dos policiais, os considerando verdadeiros heróis. Eu e meu esposo estávamos em uma discussão de casal, onde alguém sentiu que talvez poderia estar havendo uma agressão e mediante a isso chamou apoio policial, ao que em poucos segundos chegaram para verificar a situação, o que mostra o excelente trabalho que fazem. Dadas as verificações, me foi solicitado saber minha profissão, ao que mencionei ser assessora parlamentar, possivelmente pode ter sido interpretado pelos agentes da lei como uma forma de desacata – los usando minha profissão.
Fui levada a delegacia para os procedimentos de praxe e irei cumprir todos os procedimentos que a justiça impuser.Creio que no final de tudo, o que passamos foi um tremendo mal – entendido em vários aspectos, mas continuo acreditando e respeitando o trabalho dos policiais militares.
Acredito que estão usando esse fato isolado que aconteceu comigo para fazerem politicagem e denegrir a minha bandeira de luta contra a violência doméstica, bandeira essa que a cada dia ganha mais notoriedade e apoio.
Eu e meu marido estamos consternados a proporção que essa inverdade tomou, mas estamos buscando um no outro a força para continuarmos nossas vidas.
Agradeço aos inúmeros amigos, inclusive policiais militares, que me enviaram mensagens de apoio, é em momentos como esses que sabemos com quem podemos contar.
Atenciosamente, Juliana Albuquerque
Confira relatório médico enviado por Juliana:
