Jornalista Bruno Garschagen participou da decisão de enviar às escolas uma carta do ministro com slogan de Jair Bolsonaro, incluindo o pedido para que as crianças fossem filmadas cantando o Hino Nacional

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Desde que assumiu a pasta da Educação, no início deste ano, o ministro Ricardo Vélez Rodrígues vem reunindo uma sucessão de crises e polêmicas. Desta vez, foi a exoneração de um dos principais assessores, o jornalista Bruno Garschagen, até então, responsável pela comunicação e contato com a imprensa. Até o momento, outro nome ainda não foi apontado para ocupar seu lugar.

Segundo informações do Estadão, Garschagen foi um dos assessores que articularam a decisão de enviar às escolas uma carta do ministro com slogan de Jair Bolsonaro (PSL), incluindo o pedido para que as crianças fossem filmadas cantando o Hino Nacional.

Além disso, o jornalista é autor de um livro intitulado Pare de Acreditar no Governo. Os agradecimentos iniciais incluem Olavo de Carvalho “pela amizade” e o atual ministro “pelas preciosas observações e sugestões”.

Além da exoneração, outra mudança aconteceu no Ministério da Educação (MEC). Foi nomeado para um cargo bem próximo do ministro, Marcos de Araújo.  O novo integrante da pasta foi subcomandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal e professor da Academia dos Bombeiros de Brasília. Além dele, outro militar assumiu como secretário-executivo, na semana passada, o brigadeiro Ricardo Vieira Machado.

O enfraquecimento nítido de Ricardo Vélez levou o presidente Jair bolsonaro a manifestar-se em seu Twitter. Na publicação, Bolsonaro afirmou que sofre ‘fake news’ diárias com esse caso da “demissão” do ministro Vélez. “A mídia cria narrativas de que NÃO GOVERNO, SOU ATRAPALHADO, etc. Você sabe quem quer nos desgastar para se criar uma ação definitiva contra meu mandato no futuro. Nosso compromisso é com você, com o Brasil”, concluiu o presidente.