O presidente da Câmara foi um dos políticos que operaram para levar a doutora em Cardiologia e professora da USP para o Ministério da Saúde

Ludhmila Abrahão Hajjar: cardiologista | Foto: Reprodução/CNN Brasil

O Centrão, sobretudo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se empenhou pela indicação da cardiologista Ludhmila Hajjar — braço direito do cardiologista-mor das elites brasileiras — para o Ministério da Saúde. Entretanto, depois de uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro, durante a qual a médica mostrou autonomia e disse o que era preciso fazer para “derrotar” a Covid-19 e salvar vidas, acabou rifada. Ou melhor, ela não aceitou as condições do gestor federal — que tende a perceber o ministro da Saúde como “preposto”. Na terça-feira, 27, durante evento em Anápolis, o líder do Progressistas, cumprimentou os anapolinos em nome da doutora em Medicina e professora da Universidade de São Paulo. Trata-se, é claro, de um elogio público — um posicionamento.

Arthur Lira: presidente da Câmara dos Deputados e líder do partido Progressistas | Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

O evento do qual participaram Arthur Lira, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), o prefeito Roberto Naves (PP) e o ex-ministro Alexandre Baldy (PP) foi em comemoração ao aniversário de Anápolis. Pessoas homenageadas receberam a Comenta Gomes de Sousa Ramos.