Os novos valores entraram em vigor nesta terça-feira, 6. A estatal informou que o aumento dos preços acompanhou a elevação dos patamares internacionais

Greve dos caminhoneiros | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Após o anúncio de novo reajuste nos combustíveis nas refinarias pela Petrobras, representantes dos caminhoneiros mantiveram greve para o próximo dia 25 de julho. Os novos valores entraram em vigor nesta terça-feira, 6. Em comunicado, a estatal informou que o aumento dos preços acompanhou a elevação dos patamares internacionais.

Anteriormente, membros do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) se reuniram com o presidente da Petrobras e pediram para que o preço do diesel não subisse. A alta afeta toda a cadeia produtiva, que depende do frete rodoviário para distribuição no país. Com isso a greve dos caminhoneiros fica marcada para o próximo dia 25 de julho.

Os valores médios de venda do litro da gasolina e do diesel serão reajustados em 6,3% e 3,7%, ou R$ 0,16 e R$ 0,10 o litro, respectivamente, para R$ 2,69 e R$ 2,81. Outro item que teve reajuste foi o gás de cozinha, o preço médio de venda para as distribuidoras sofrerá reajuste de 5,9%, ou R$ 0,20 o quilo, para R$ 3,60 o quilo. Ou seja, um botijão de 13 quilos passará a custar R$ 46,68 para as revendas e acumula alta de 38% no ano.

Esse é o primeiro aumento nos preços da gasolina e do diesel na gestão do general Joaquim Silva e Luna, que substituiu Roberto Castello Branco em abril. Em 18 de fevereiro, insatisfeito com a política de reajuste, o presidente Jair Bolsonaro reclamou em uma rede social e no dia seguinte, em 19 de fevereiro, Castello Branco foi demitido.

O boletim Focus do Banco Central desta semana, mostrava o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 6%. A expectativa de uma nova estimativa.  Não está descartado o IPCA acima de 7% no fim do ano e de 9% no acumulado em 12 meses de julho.