Um mamífero onívoro da família das ariranhas e das lontras foi avistada com uma condição extremamente rara conhecida como leucismo, que resulta em uma pelagem branca. A irara tem, normalmente, uma coloração marrom. O flagrante foi registrado por uma armadilha fotográfica na Área de Reserva Legal do Instituto Federal em Caracaraí, no sul de Roraima.

O estudante de agronomia do IFRR, Gabriel da Silva Oliveira, foi o primeiro a avistar o animal durante um deslocamento para um trabalho de campo. “Depois disso, começamos a fazer o monitoramento em toda a Área de Reserva Legal do Instituto”.

Para fazer o registro, foram meses de tentativas até que, uma imagem clara sobre qual animal se tratava, foi divulgada no último sábado, 17. Ao todo, 14 pessoas participam da pesquisa, entre profissionais das ciências Agrárias, Biológicas, Educacionais e Humanas, além de estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio e do curso superior em Agronomia.

Coordenador do projeto, Rafael de Sousa, doutor em ciências e professor de Manejo e Criação de Animais Silvestres disse que não há registros deste animal com essa condição. ““É uma sensação de grande emoção devido à possibilidade de contribuir com a divulgação científica de um fenômeno natural raro em iraras que habitam o bioma amazônico, especialmente o de Roraima, que tem sempre revelado grandes surpresa para nós”, comemoro.

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