Anápolis completou 117 anos na última quarta-feira, 31. O município, a 55 quilômetros de Goiânia, é um importante polo para o Estado, abrigando o primeiro Distrito Agroindustrial do Estado, o DAIA, e nos últimos anos vem crescendo, tendo o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás, atrás apenas da capital.

Com uma população de 398 mil pessoas distribuídas em seus 935 mil quilômetros quadrados, Anápolis foi fundada oficialmente em 1907, após a Vila de Sant’Anna ganhar a categoria de cidade. Na última quarta-feira, 31, o município comemorou seus 117 anos em um desfile cívico-militar em suas principais avenidas.

Com uma economia pujante, o PIB do município cresceu 54,05% entre 2012 e 2021, saindo de R$ 11,547 bilhões para R$ 17,788 bilhões. O resultado de 2021 foi o melhor da série histórica do indicador, que começou a ser tomado em 2009. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Anápolis contribui com 6,6% do PIB de Goiás.

De acordo com o Secretário da Indústria e Comércio de Anápolis, Geraldo Lino, o principal avanço do município foi justamente o crescimento do PIB e a geração de empregos. Em junho, Anápolis gerou 112 mil empregos em carteira assinada, segundo melhor resultado da série histórica. Ele avalia que o número deve crescer ainda mais com a expansão do DAIA. “Temos expectativas de gerar 30 mil novos empregos na cidade de Anápolis”, disse.

De acordo com o secretário, o setor de serviços é o que mais gera empregos no município. “O destaque da economia de Anápolis é o setor de serviços e as indústrias. O serviço é forte pois temos um polo na área de educação, temos várias universidades, temos o polo de saúde também muito grande, vários grandes hospitais e área de educação junto a área bancária também são importantes” explica.

O secretário também informou que para buscar um crescimento econômico ainda maior, Anápolis investe em inovação e incentivos para empresas. “Outro ponto que está a destaque é a aprovação de uma lei de incentivos fiscais. Hoje as empresas que vêm para instalar na Cidade Industrial, seja no DAIA ou na Politec, ela tem dez anos de isenção fiscal de tributos municipais. Isso atrai novos investimentos. Também temos uma localização geográfica privilegiada, o que também ajuda a trazer empresas”, conta.

A principal dificuldade, no entanto, é capacitar a mão de obra do município. Segundo Geraldo, existem programas da secretaria de Integração Social com parceiros para cumprir esse objetivo. “Estamos preocupados com a capacitação de mão de obra. Atualmente temos cursos de formação junto ao Senac e Senar para formar esse trabalhadores e parcerias com empresas para absorver esses profissionais. Anápolis está crescendo muito por conta da chegada de migrantes para suprir essa demanda de mão de obra. Empregos temos”, completa.

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