Aliado tenta emplacar vice emedebista para Vanderlan Cardoso

26 julho 2024 às 13h49

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O suplente de deputado federal Felipe Cecílio, emedebista e aliado de primeira ordem do pré-candidato à Prefeitura de Goiânia pelo PSD, Vanderlan Cardoso, revelou que trabalha para tentar emplacar um vice do MDB na chapa do pessedista, caso sua legenda não indique ninguém para a chapa de Sandro Mabel (UB), pré-candidato apoiado pela base governista e com o qual os emedebistas caminham hoje. Para Cecílio, seria interessante para o governo “ter um pé em cada canoa”.
Felipe Cecílio chegou a se colocar como pré-candidato à Prefeitura de Goiânia pelo MDB, abrindo mão em seguida para apoiar o então pré-candidato Jânio Darrot, ainda no final do ano passado. Com a saída de Darrot, o suplente de deputado decidiu fechar com Cardoso, e hoje é tido como um dos braços direitos do senador, integrando, inclusive, o grupo de trabalho do plano de governo do pré-candidato do PSD.
Ele contou que trabalhou, ao longo desta semana, para “convencer o vice-governador e presidente do MDB, Daniel Vilela, a aceitar que o seu partido componha” com Cardoso caso Sandro Mabel não escolha um vice emedebista.
Cecílio diz ainda que Cardoso estaria “totalmente aberto a aceitar a composição”. “Seria inteligente para a base governista ter um pé em cada canoa nas eleições de Goiânia”, afirmou, se referindo ao fato de que, caso Vilela topasse a proposta, a base teria uma aposta para o Paço tanto com Sandro Mabel, o pré-candidato oficial, quanto com Vanderlan Cardoso, que levaria em sua chapa também a representação da base caiadista, por meio do vice do MDB.
Vale reforçar que, anteriormente, o MDB chegou a pleitear a vice de Mabel, mas após conversas, teria aceitado a condição de que o posto seria indicado pelo grupo do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB).
Peixoto, por sua vez, apresentou um nome do próprio MDB para compor com Mabel: o ex-deputado Thiago Albernaz, visto como um dos principais cotados para entrar na chapa. No entanto, o grupo governista ainda conta com a possibilidade de o PL abrir mão de seu projeto e indicar um nome, cenário que contaria com aval de Bruno Peixoto e seu entorno.
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