9 pré-candidatos a estadual que podem ser puxadores de voto em Goiás

Eleições 2022

Partidos apostam em reeleitos campeões de votos e em nomes com apelo nos segmentos evangélico, militar e da saúde

Líder de votação nas eleições de 2018, com 46.454 votos, o deputado estadual Henrique César (PSC) deve conseguir uma votação expressiva. Há quem acredite que ele não irá repetir o sucesso de quatro anos atrás, mas segue com penetração nas bases que o elegeu: as igrejas Assembleia de Deus, presente em todo o Estado. Ele é patrocinado pelo bispo Oídes José do Carmo, seu sogro – uma das vozes mais respeitadas dos evangélicos em Goiás.

Atrás apenas dos deputados Jefferson Rodrigues (Republicanos), que irá disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, e de Diego Sorgatto (UB), que segue como prefeito de Luziânia, Paulo Cézar Martins, quarto colocado nas eleições passadas, com 40.970 de votos, figura entre os principais nomes da oposição ao governo de Ronaldo Caiado (UB).

A decisão da delegada Adriana Accorsi (PT) em disputar uma das 17 vagas da Câmara Federal pode beneficiar o colega de legenda, deputado estadual Antônio Gomide. Ela foi a quinta mais votada em 2018 e ele terminou na décima posição, em um período em que o antipetismo estava muito mais forte. Naquele ano, para esta legislatura, o petista obteve 36.998 votos. Agora, o político deve ampliar ou manter a votação, embora tenha a concorrência da presidente da sigla, Kátia Maria.

Caminhando para o quarto mandato, agora pelo Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro e do pré-candidato a governador, deputado Vitor Hugo, Major Araújo, conseguiu ampliar a votação em 2018, com a onda conservadora. Ele registrou 38.278 votos, um pouco a mais do que obteve para o primeiro mandato, em 2010, quando recebeu 33.092, para o segundo mandato foram 21.528 votos. Ao concorrer para prefeito de Goiânia, terminou em sexto lugar, com 20.395 votos. O político possui consolidado trânsito entre os militares e figura como oposição aos governos estaduais.

Formado em medicina em 1973, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Hélio Sousa caminha para o sétimo mandato de deputado estadual. Ele conquistou o primeiro mandato em 1994, retornou ao Poder Legislativo em 2002, quando recebeu 17.644 votos; terceiro mandato em 2006 (22.863 votos); quarto mandato: 2010 (31.733 votos); quinto mandato: 2014 (31.137 votos) e para a legislatura atual, registrou 38.788 votos, ficando com a sexta posição. O que deve repetir nas próximas eleições de outubro.

Tradicionalmente de família política e atual vice-governador, Lincoln Tejota (UB), em 2014, foi eleito com 45.091 votos para o segundo mandato como deputado estadual, na época pelo PSD, ficando em terceiro como o mais votado no Estado. Lincoln se considera municipalista e se apresenta como representante dos municípios da região do Norte goiano.

Novata na política, a primeira Dama do município de Goiânia, Thelma Cruz (Republicanos), é a aposta do partido para surpreender a votação para deputada estadual. O prefeito Rogério Cruz (Republicanos), esposo dela, e aliados ‘profetizaram’ que a primeira dama vai obter 55 mil votos, considerando 35 mil votos advindos da Igreja Universal e mais 20 mil votos dos servidores da prefeitura de Goiânia.

As apostas do Entorno do Distrito Federal são: a vice-prefeita de Valparaíso de Goiás, Zeli Fritsche (MDB). A política conta com o apoio e a articulação do prefeito municipal Pábio Mossoró, que preside também a Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (AMAB). Já Batista tem forte ligação com o deputado federal Célio Silveira, nome forte da região.

Ainda na região metropolitana de Goiânia, mas com forte apelo no interior, desponta o ex-prefeito de Trindade e Santa Bárbara, Dr. George. Ele ficou em terceira colocação nas últimas eleições para a Prefeitura de Trindade, quando alcançou os 14.942 votos. O pedetista projeta fazer uma dobradinha com a esposa, a deputada federal Flávia Morais (PDT). Além disso, o político atua há anos pelos municípios do interior com a Clínica Móvel, apoiada também pela esposa parlamentar.

Por ordem alfabética: confira a lista dos nomes contados pelos partidos para serem puxadores de voto

1 – Antônio Gomide (PT)