Um novo ano chegou. E agora? O que fazer para colocar em prática todas as promessas de bons hábitos, incluindo a busca por estabilidade emocional, financeira, saúde mental e bem-estar físico? Especialistas afirmam que este é o momento propício para buscar ajuda e começar um novo ciclo de forma saudável e produtiva. Mas quais são os critérios para estabelecer prioridades e traçar metas sustentáveis sem perder a saúde mental?

“É importante observar se os objetivos que pensamos para 2024 já foram estabelecidos em outros momentos em nossa vida. É fundamental revisar nossas ações para que possamos manter a constância. Para antigas e novas metas, são necessárias estratégias para que se possa manter a regularidade”, orienta Felipe Brito, psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica.

Para o especialista, a melhor forma de começar o ano é interiorizar a sensação de bem-estar no momento presente. “O ideal é se conectar com o hoje, com o agora, retomar práticas que nos trazem bem-estar para que não sejamos consumidos com demandas do dia a dia. Preocupe-se apenas com o que você pode controlar, melhorar e cuidar”, sugere.

Ter uma vida saudável é unanimidade na lista de projetos para o ano novo dos brasileiros. Portanto, o primeiro passo é se programar para cuidar da saúde, fazer um check-up, analisar a qualidade do sono, definir dias e horários para praticar atividade física e, principalmente, manter uma rotina de alimentação balanceada e nutritiva.

Diante disso, Felipe destaca a importância de fazer tudo isso de forma gradativa para evitar frustrações. “Não é recomendado mudar todos os hábitos de forma abrupta e atropelada. Comece traçando pequenas metas, com o prazo determinado para início e fim. Por exemplo, a caminhada, nesse momento inicial, pode ser realizada uma ou duas vezes na semana. O importante é que a pessoa se mantenha constante. Mudanças abruptas dificilmente se sustentam ao longo do tempo”, completa.

Janeiro Branco

A campanha nacional “Janeiro Branco” tem como objetivo chamar a atenção para o cuidado emocional, muitas vezes negligenciado pela população. Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022 confirmam que os transtornos mentais afetam bilhões de pessoas em todo o mundo. Cerca de 15% da população adulta em idade ativa apresentava algum tipo de transtorno em 2019, reforçando a necessidade de provocar o interesse da sociedade pela conscientização sobre o tema.