Anvisa proíbe venda de chocolates Garoto suspeitos de conter vidro
18 outubro 2022 às 11h51
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da venda e distribuição de dois lotes de chocolates da marca Garoto por risco de conterem fragmentos de vidro. A determinação ocorreu na manhã desta terça-feira, 18, após constatação de danos em um dos equipamentos de produção da fábrica.
A proibição foi estabelecida para dois lotes que, por conta de danos em um dos equipamentos de produção da fábrica, ficaram com o risco de contaminação. A Anvisa determinou a suspensão da venda e distribuição dos produtos para evitar lesões na boca ou mucosas dos consumidores.
O cliente que tiver algum dos produtos em casa deve olhar o verso do rótulo, próximo ao lacre e buscar os códigos que identifiquem os lotes contaminados e impróprios para o consumo. São eles:
- Lote 225212941G: chocolate ao leite com Castanhas de Caju, marca Garoto, tablete 80g, validade 09/09/2023;
- Lote 225312941G: chocolate ao leite com Castanhas de Caju e Uvas Passas, marca Garoto, tablete 80g, validade 09/09/2023.
A agência pede que os clientes guardem a embalagem e entrem em contato com o Serviço ao Consumidor da Garoto para troca ou reembolso, pelo número 0800 055 95 50 (de segunda a sexta, das 8h00 às 18h00, exceto feriados). Também é possível fazer contato via e-mail: [email protected].
Não há registros de contaminação em demais lotes de produtos da marca.
“Com base nos registros da empresa, há possibilidade de contaminação apenas nos dois lotes mencionados, não havendo restrição de uso dos demais produtos da marca”, comunicou a Anvisa.
Distribuição
Segundo documentação apresentada pela Garoto à agência, apenas uma pequena parte dos produtos com problema chegou a ser comercializada. A identificação da empresa aponta que eles foram distribuídos em Vila Velha, no Espírito Santo, e em cidades de Santa Catarina.
A empresa iniciou o recolhimento voluntário, prática prevista em resolução da Anvisa, como ferramenta para “imediata e eficiente retirada do mercado de consumo”. No entanto, consumidores também podem checar se adquiriram chocolates dos lotes atingidos.