Tocantins

[caption id="attachment_119695" align="alignleft" width="620"] Governador Marcelo Miranda: aposta no agro para alavancar a economia | Foto: Divulgação[/caption]
No ano de 2017, o Estado do Tocantins ocupou o 11º lugar dentre os Estados brasileiros que mais expandiram no setor do agronegócio, ficando acima da média nacional em termos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Regiões que anteriormente registravam pouco peso na soma total dos bens e serviços do País, tiveram um impulso maior em relação aos Estados industrializados. Em comparação com as regiões em que foram apontados aumentos no PIB, o Tocantins figurou com crescimento de 2,7%, ficando à frente de Estados como Pará (2,1%), Acre (1,9%), Alagoas (1,6%), Ceará (1,3%), Rondônia (0,70%), Bahia (0,30%), Goiás (0,1%) e Amapá (0,1%).
Segundo a Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento, para 2018, a previsão do PIB tocantinense é de aproximadamente R$ 32,3 bilhões. Dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontavam uma taxa de crescimento acumulado no Tocantins, no período de 2010 a 2015 de 23,8%, perdendo apenas para Mato Grosso. “A crise econômica que afetou o país, Estados muito industrializados tenderam a perder participação no PIB devido ao enfraquecimento do setor industrial. Neste caso, Estados com forte identidade na agropecuária, como o Tocantins, têm segurado o valor do PIB”, ressaltou a economista Grazielle Azevedo Evangelista, servidora da Seplan.
A pujança do agronegócio do Tocantins se deve ao arrojo de seu empresariado rural, mas as políticas governamentais têm papel relevante nesse contexto. O governo estadual tem enfatizado o desenvolvimento e modernização do agronegócio como uma das estratégias para impulsionar a economia do Estado. Nesse sentido, o governador Marcelo Miranda (MDB) lançou, em setembro do ano passado, o projeto Tocantins Agro, que prevê a construção de sete barragens em rios do Sudoeste, que vão perenizar uma área de várzea tropical de 300 mil hectares.
O governo do Tocantins previa investir US$ 165 milhões na construção da primeira dessas barragens, sendo US$ 99 milhões de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento e US$ 66 milhões de recursos próprios para viabilizar uma área de 26 mil hectares. O restante da área, de 274 mil hectares, será ofertado na forma de concessão ou Parceria Público Privada (PPP). O sistema vai possibilitar a colheita de até duas safras e meia/ano.
No ano passado, Marcelo Miranda liderou missão oficial ao Japão, justamente para buscar parceiros e investidores. “O Brasil passa por um momento de transição, e sob a liderança do presidente Michel Temer estamos vendo a economia se recuperar, basta olhar os indicadores. O Tocantins também passa por um novo momento, pois já estamos com nossa infraestrutura implantada e agora temos condições de nos colocarmos como um grande produtor de alimentos para o mundo”, afirmou o governador na oportunidade. l

[caption id="attachment_119692" align="alignleft" width="620"] Josi Nunes, Kátia Abreu, Gaguim e Rocha Miranda: estes e outros políticos tocantinenses giram nos desdobramentos da janela partidária | Fotos: Reprodução[/caption]
O novelo do jogo político de 2018 está longe de ser desenrolado, principalmente porque a janela de transferências sem a perda do mandato está aberta até o dia 7 de abril. Esse pula-pula em busca de outra sigla partidária é capaz de mudar todo o cenário que os cientistas políticos e os analistas de plantão previam.
Apenas uma certeza: a vida imita a arte e o velho poema “Quadrilha”, de 1930, de autoria de Carlos Drummond de Andrade, entrou na pauta. “João amava Teresa, que amava Raimundo, que amava Maria, que amava Joaquim, que amava Lili, que não amava ninguém. João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.”
Transportando para a nossa realidade tocantinense, “Josi amava Marcelo, que amava Gaguim, que amava Kátia, que amava Temer. Josi quer ir para outro partido, Marcelo continuar morando no Palácio, Gaguim morreu abraçado a escolhas erradas, Kátia viu seus inimigos no poder, Temer retirou-se em isolamento e o MDB quer casar com um parceiro que ainda não entrou nessa história.”
Evidente que, poeticamente, tudo é fictício, mesmo porque não se pretende questionar aqui a preferência sexual de ninguém. O verbo “amava” nesse caso foi utilizado no sentido figurado. Porém, é necessário enfatizar que haveria muitos outros personagens nesse arremedo de paródia à obra do finado Drummond, como por exemplo, Dulce Miranda, Derval de Paiva, Mauro Carlesse, Rocha Miranda, entre outros.
A deputada federal Josi Nunes, por exemplo, tem falado do seu desconforto em permanecer no partido que alega amar, o MDB, em razão das divergências com os posicionamentos do presidente Temer. A parlamentar aponta que as posições que ela tomou contra a orientação do governo federal deixaram a cúpula nacional emedebista contrariada. Ela ressalta que o voto contra o financiamento privado das campanhas, o fato de não ter comparecido à votação sobre a abertura de processo contra o presidente Temer e de ter se manifestado contra a reforma da Previdência criaram um distanciamento e animosidade entre ela e o partido. Mas como sair da sigla e continuar junto a Marcelo Miranda, Derval de Paiva e toda a cúpula emedebista estadual? É um beco sem saída.
Já Gaguim também é cria histórica do MDB. Sem espaços na sigla, migrou para o PMB, depois para o PTN e, por fim, para o Podemos. Ele quer se reeleger e, também, apoiar uma possível candidatura de Mauro Carlesse (PHS) ao governo do Tocantins. Entretanto, seu partido, comandado pelo pré-candidato Adir Gentil, quer apoiar Carlos Amastha (PSB).
Kátia Abreu – que era aliada de Temer e foi, inclusive, interventora do diretório emedebista tocantinense em 2014, seguindo ordens do próprio presidente –, em 2017, foi expulsa do MDB, que assim como no poema parece não amar ninguém. Ela pretende se filiar ao PDT no início de abril, depois de articulações intensas dos senadores da sigla Ângela Portela (RR) e Acir Gurgacz (RO).
O velho emedebista Derval de Paiva, presidente estadual do MDB, não gostou nada, nada dos discursos ao estilo “fogo-amigo”, proferidos pelo deputado estadual Rocha Miranda (MDB), que criticou a condução do partido e também o governador Marcelo Miranda em plena sessão ordinária na Assembleia Legislativa. Foi convidado a fazer a uma reflexão e, por fim, firmar uma retração pública. O parlamentar preferiu se desfiliar da sigla. Ele ainda não revelou para onde vai, mas a “santa” janela partidária será seu salvo-conduto. Rocha já declarou, todavia, seu apoio a Carlesse, caso a candidatura dele se concretize.
Marcelo Miranda (MDB) quer se reeleger. A pretensão é legítima, mas é necessário formar grupos e alianças partidárias em torno do seu nome. Há todo um ambiente para que isso ocorra, já que o governador é boa praça, tem apresentado resultados positivos, organizou a máquina administrativa e tem feito investimentos. Mas duas baixas de peso, a exemplo de Josi Nunes e Rocha Miranda – em razão de conflitos partidários –, era tudo que o governador não precisava nesse momento.

No próximo dia 17 de março, a Câmara de Palmas promoverá uma audiência pública para que a população participe da discussão referente à Revisão do Plano Diretor da Capital. O evento será no plenário da Casa de Leis. O projeto de lei que trata sobre a revisão do Plano Diretor foi distribuído ao relator, vereador Rogério Freitas (MDB), durante reunião da Comissão de Administração Pública, Urbanismo e Infraestrutura Municipal. Para nortear o debate, está disponível no site da Câmara de Palmas o projeto e seus anexos para que todos tenham acesso ao conteúdo. Para a audiência pública serão convidados órgãos públicos e entidades de diversos segmentos da sociedade, além de universidades, conselhos entre outras instituições afins.
O Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública contra o município de Palmas, na terça-feira, 6, requerendo que as obras do Shopping a Céu Aberto, em Taquaralto, sejam suspensas até que o projeto seja adequado e passe a atender aos requisitos legais previstos no Estatuto das Cidades (Lei Federal nº 10.257/01). São apontados como requisitos para execução do Shopping a Céu Aberto a promoção da efetiva participação popular, adequações do projeto arquitetônico, elaboração de projetos de drenagem e realização de estudo de impacto de trânsito e de estudos de impacto de vizinhança, este último devendo prever a viabilidade e os impactos da obra aos moradores e comerciantes do local. O MPE pediu que a suspensão das obras seja determinada por meio de liminar, que também deve obrigar o município a promover a sinalização provisória de circulação de veículos e de pessoas e a sinalização de alerta e segurança referente aos trechos interrompidos e inacabados. A ação do Ministério Público foi motivada por reclamação dos comerciantes de área impactada, acompanhada de abaixo-assinado com 120 assinaturas. Eles queixaram-se que a obra tem causado muitos transtornos e quedas nas vendas. Os lojistas relataram que a construção de ciclovia reduziu a faixa de tráfego de veículos em 1,5 metro, restringindo o trânsito e inviabilizando as manobras de ultrapassagem de automóveis. Esse “estrangulamento” na avenida inviabiliza que se dê passagem para viaturas da Polícia, do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), dificultando eventuais ações de socorro. Os comerciantes também reclamaram de transtornos pela diminuição do escoamento da água pluvial, decorrente da ausência de projeto de drenagem. Eles disseram que buscaram o diálogo sobre o projeto, mas que a gestão se mostrou irredutível. Autora da Ação Civil Pública, a promotora de Justiça Kátia Chaves Gallieta, que tem atuação na área de defesa da ordem urbanística, ressalta que solicitou ao município a cópia integral do projeto e o cronograma das obras do Shopping a Céu Aberto, mas que não houve resposta, fato que prejudicou a análise detalhada dos im pactos positivos e negativos da obra.

Prefeito de Palmas envia ofício à Câmara de Vereadores comunicando que sairá em abril para fazer campanha
O deputado estadual Paulo Mourão (PT) sugeriu aos deputados, em discurso na sessão ordinária de terça-feira, 6, que abram mão do auxílio-moradia. O parlamentar disse que não só o Executivo está desenquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal, mas também a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Mourão convocou os deputados para que deem exemplo e abram mão do auxílio-moradia, que na opinião do parlamentar é um privilégio. Disse que não se pode aceitar um Estado na situação do Tocantins com privilégios, essencialmente de parlamentares. “E injustificável com o salário que o deputado estadual recebe ainda ter um benefício de praticamente R$ 5 mil, o trabalhador que ganha um salário de R$ 1 mil ou R$ 2 mil não tem esse benefício, é preciso a gente fazer uma reformulação e darmos exemplos.” O petista solicitou que o presidente da casa, deputado Mauro Carlesse (PHS), faça a revogação da lei que concede o auxílio-moradia, a fim de ajudar no controle das despesas da Casa, e considerou uma situação preocupante o fato de dois importantes órgãos fiscalizadores do executivo também estarem desenquadrados na Lei de Responsabilidade Fiscal. “Os únicos poderes que estão enquadrados no estado do Tocantins, respeitando a LRF, são o Tribunal de Justiça (TJ) e o Ministério Público Estadual (MPE)”, frisou.
Por intermédio da Universi-dade Corporativa do Estado do Tocantins (Unicet), o governo estadual formalizou, na quarta-feira, 7, uma parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), com objetivo de ofertar o curso de pós-graduação Especia-lização em Gestão Estratégica da Inovação e Política de Ciência e Tecnologia. A formalização da parceria foi feita por meio de assinatura de um convênio entre as duas instituições, na sala de reuniões do Palácio Araguaia, com a presença do reitor da UFT, Luís Eduardo Bovolato, do secretário de Estado da Administração, Geferson Barros, e da gerente da Unicet, Kátia Gomes. Serão ofertadas 400 vagas para o curso de pós-graduação, sendo 300 para servidores públicos estaduais e 100 para o público em geral. O edital para abertura da seleção está sendo elaborado, mas ainda não tem data para ser lançado. O curso terá duração de 12 meses, com carga horária de 390 horas e no sistema de educação a distância. Apenas a aula de abertura e o encerramento do curso serão presenciais. A intenção é que a pós-graduação tenha início ainda neste semestre. l

Titular da Secretaria da Fazenda do Tocantins projeta arrecadação e R$ 50 milhões com Refis iniciado na semana passada

O Diário da Assembleia Legislativa do Tocantins publicou na quarta-feira, 7, o requerimento de autoria do deputado Osires Damaso (PSC) que requer a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ações da BRK Ambiental, empresa concessionária de serviços de água e esgoto no Tocantins. Segundo o autor do requerimento, a empresa é suspeita de praticar irregularidades, como abuso nas cobranças dos consumidores. Para Damaso, essa investigação é imprescindível, pois a CPI esclarecerá, além das denúncias de usuários de supostas cobranças indevidas e abusivas, outras irregularidades, como a relação entre a BRK ambiental, a Agência de Regulação de Palmas (ARP) e a Agência Tocantinense de Regulação (ATR). Esclarecerá também possíveis acordos, faturamentos da empresa, projetos de investimentos e aplicação de recursos, além de averiguar contratos que tratam da privatização da Saneatins e da venda para a Odebrecht e, posteriormente, à própria BRK. Outro ponto a ser investigado, segundo o requerente, é a forma de gestão dos serviços prestados de manutenção, fiscalização e conservação dos mananciais, rios e represas que abastecem as cidades, além de possíveis crimes ambientais. Ele pretende também solicitar auditoria externa para análise da fórmula de reajuste da tarifa cobrada pelos serviços de abastecimento de água e de esgoto. Após a presente publicação no Diário da Assembleia, abre-se o prazo de 20 dias para que os líderes de blocos parlamentares façam a indicação dos deputados membros da referida CPI, que poderá atuar também durante o recesso parlamentar, e terá o prazo de 120 dias, prorrogável por até metade desse período, mediante deliberação do Plenário, para conclusão de seus trabalhos. O requerimento, além da do seu proponente, recebeu a assinatura de mais 11 deputados: Cleiton Cardoso (PSL), Elenil da Penha (PMDB), Eli Borges (Pros), Jorge Frederico (PSC), José Bonifácio (PR), Mauro Carlesse (PHS), Valdemar Júnior (MDB), Toinho Andrade (PSD), Vilmar de Oliveira (SD), Wanderlei Barbosa (SD) e Zé Roberto (PT).

[caption id="attachment_119096" align="aligncenter" width="620"] Deputado federal César Halum: “Essa é uma pauta do povo brasileiro”[/caption]
Na quarta-feira, 7, o deputado federal César Halum (PRB) participou de reunião da Frente Parlamentar Mista pela Auditoria da Dívida Pública com Participação Popular. O tocantinense defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que controla os gastos com os débitos públicos. “Em 2017, o Brasil pagou R$ 913 bilhões em juros, ou seja, quase 1 trilhão de reais que poderia ter sido investido em educação e saúde, por exemplo”, argumentou.
Halum defendeu a união dos parlamentares, membros do colegiado, para tornar o assunto conhecido. “A opinião pública precisa de informação sobre o tema para depois existir mobilização. Fiz palestras no meu Estado com diversos segmentos da sociedade. De sindicatos de trabalhadores a patronais, estavam todos presentes para debater um contexto que ninguém sabia dizer o que era exatamente, mas que, em pouco tempo, passou ser uma pauta corriqueira nas redondezas”, defendeu.
Halum ressaltou, ainda, que esta não é uma discussão partidária, e, sim, uma pauta do “povo brasileiro”. O republicano chamou a atenção dos outros parlamentares para que o tema não seja rotulado como propriedade da esquerda ou da direita. “No momento em que permitirmos rótulos, automaticamente teremos adversários e, para aprovar estas propostas em Plenário, precisamos de aliados. Devemos pensar no desenvolvimento do Brasil, isso é a prioridade”, acrescentou.

[caption id="attachment_119098" align="aligncenter" width="620"] Governador Marcelo Miranda entrega benefícios à Polícia Civil de Gurupi[/caption]
O governador Marcelo Miranda (MDB) cumpriu agenda em Gurupi, na sexta-feira, 9. Acompanhado do secretário de Segurança Pública, Cesar Simoni, ele inaugurou a sede do Complexo de Delegacias de Polícia Civil. O prédio, totalmente novo, representa o maior complexo de delegacias de Polícia Civil de todo o Estado, em relação ao número de unidades policiais. Isto porque, numa área de 1.000 m², funcionarão 11 unidades policiais, dentre delegacias especializadas, circunscricionais e central de atendimento 24 horas.
A sede foi mobiliada e dotada de equipamentos de informática frutos de parcerias com instituições públicas e privadas, além de totalmente climatizada. A população terá a sua disposição os serviços policiais prestados pela Delegacia Regional de Policia Civil de Gurupi (3ª DRPC), 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Delegacias de Polícia Civil, Delegacias Especializadas da Criança e do Adolescente (Deca), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), Especializadas em Investigações Criminais (Deic) e em Atendimento à Mulher (Deam), assim como Central de Atendimento (plantão).
Além da inauguração da sede, o governador ainda entregou aos policiais civis 104 pistolas, modelo 840, armamento obtido com recursos próprios (Fumpol-TO).
Na quinta-feira, 8, o governador Marcelo Miranda (MDB) e representantes do poder judiciário, incluindo o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, desembargador Eurípedes Lamounier, discutiram medidas para atuar na prevenção de conflitos fundiários não judicializados e promover a segurança jurídica aos proprietários de terras urbanas e rurais. Miranda destacou a importância de que o trabalho de regularização fundiária no Estado seja realizado em parceria com os municípios. “Precisamos integrar os municípios nestas discussões, porque eles também vivem essas demandas de regularização”, ressaltou. O governador destacou que a iniciativa vem fortalecer o trabalho que já está sendo realizado no Estado. “Nesta gestão, temos trabalhado fortemente na entrega de titularização fundiária. Entendo que essa é uma questão importante para quem tem sua área, mas não possui a documentação”, destacou. A base da atuação, de acordo com o corregedor-geral da justiça, Helvécio de Brito Maia Neto, está no diálogo entre as instituições. "Por meio do diálogo com a TerraPalmas e da parceria entre o Legislativo e o Executivo, estamos avançando na questão fundiária do Tocantins. Esse é um caminho árduo, mas estamos construindo as bases", disse.

O Pleno do Tribunal de Justiça do Tocantins derrubou, na quinta-feira, 1º de março, o super aumento do IPTU de Palmas que, em alguns casos, chegava a mais de 300% em relação a 2017. A decisão, em caráter liminar, foi tomada por unanimidade e atendeu Ação Direta de Inconstitucionalidade, movida pela Comissão Provisória do Partido da República (PR) em Palmas, liderada pelo vereador Lúcio Campelo, da sigla. A ação tem argumentos similares a ADI movida pela Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins, com apoio de cerca de 20 entidades e instituições de classe da sociedade de Palmas. A decisão ainda determina que a “adequação do sistema se processará no período de prorrogação do prazo de vencimento do IPTU, decretado pela Prefeitura de Palmas, devendo, pois, retirar do seu site os boletos com os valores estabelecidos pela Lei n. 2.294/2017”. Votaram favoráveis os desembargadores João Rigo (relator), Ângela Prudente, Ronaldo Eurípedes, Helvécio Brito, Maysa Rosal, Célia Régis, Zacarias Leonardo e Jacqueline Adorno.
Na sexta-feira, 2, o governador Marcelo Miranda (MDB) cumpriu agenda de trabalho na região do Bico do Papagaio e inaugurou obras no município de Araguatins. Ele entregou um Colégio da Polícia Militar – Unidade VI - Professora Antonina Milhomem, e acompanhou a solenidade de passagem de Comando do 9º Batalhão da Polícia Militar e entrega de várias viaturas. Ao ensejo, foi entregue, ainda, a Sala de Comando da Força Tática da Polícia Militar e a Escolinha de Iniciação Esportiva da Polícia Militar. Marcelo inaugurou também a reconstrução e a restauração do pavimento asfáltico de três trechos de rodovias estaduais na região, que somam 42 quilômetros. Essas inaugurações fazem parte do contrato que prevê a recuperação de 18 trechos rodoviários na região do Bico do Papagaio e um total de 378,43 km, que fazem parte do Programa de Desenvolvimento Regional e Integrado e Sustentável (PDRIS).
Na quinta-feira, 1º, o governador Marcelo Miranda (MDB) participou, com outros 17 governadores, de uma reunião com o presidente Michel Temer (MDB), na qual foi apresentado o Programa Nacional de Segurança Pública, ocasião em que governo federal anunciou ainda para este ano, a destinação de cerca de R$ 5 milhões a projetos de segurança em todas as Unidades da Federação. A proteção das fronteiras do país, o tráfico de drogas e o sistema carcerário foram os principais assuntos abordados. O governado Marcelo Miranda avaliou que a reunião foi de importância ímpar para todos os Estados e está otimista em relação aos desdobramentos desse encontro. “Defendemos a criação de um Conselho Permanente de Secretários de Segurança Pública, a qualificação de policiais militares e civis, a transferência de recursos fundo a fundo e a criação de um fundo específico para a área, assim como já acontece na educação e saúde”, afirmou Miranda. Ele destacou, ainda, que todos os gestores estaduais manifestaram uma preocupação muito clara em relação ao sistema carcerário. “O presidente determinou que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, aprofunde essa discussão com os secretários de Estado para que discutam uma forma de autossobrevivência para o sistema carcerário. Haverá reuniões permanentes para tratar desse tema”, destacou. “O combate as drogas entre a juventude também é um problema que vem afligindo todos e para o qual será dada uma atenção especial”, concluiu. O investimento total previsto pelo programa é R$ 42 milhões. Para este ano serão liberados cerca de R$ 5 milhões em recursos, sendo R$ 4 milhões por meio de financiamento com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDS). O prazo de pagamento será de seis anos, com dois anos de carência para o início da quitação da dívida.