Articulado para presidir o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) nacional, o ex-governador Marconi Perillo listou alguns critérios para a posição. Dentre os quais: a legenda lançar um candidato à presidência da República em 2026, reforçar a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atrair filiações de jovens lideranças.

“Há uma série de fatores a serem considerados, especialmente a liberdade para trabalhar o partido buscando unidade e fortalecimento sem qualquer tipo de veto e preocupação menor que não seja seu crescimento. São medidas para chegar mais preparado às eleições de 2026″, declarou Perillo, ao jornal Estado de S.Paulo.

Acerca de Lula, Marconi emendou: “Esperamos que o PSDB dê novos e vigorosos passos rumo ao fortalecimento do seu papel de oposição ao governo Lula, à gastança desenfreada do Estado, à pouca aptidão pela gestão pública, aos injustificáveis alinhamentos ideológicos na política externa, dentre outras questões”.

O nome do político goiano foi indicado pelo influente ex-presidente da sigla e deputado federal Aécio Neves. O atual comandante Eduardo Leite – governador do Rio Grande do Sul – chegou a sugerir o ex-senador Tasso Jereissati (CE) para o cargo. Embora haja alguns cotados para comandar o PSDB, além de Perillo, como o próprio Eduardo Leite; Adolfo Viana (BA); e José Aníbal (SP), de acordo com o jornal Folha de S. Paulo, um acordo de composição foi costurado no ninho tucano.

Leite e Neves devem integrar a nova cúpula do partido sob o comando de Perillo. Os cargos do gaúcho e do mineiro ainda não foram definidos.

A convenção partidária do PSDB está agendada para esta quarta-feira, 29, por meio de votação online. Já na quinta-feira, 30, a votação será presencial em Brasília. Este processo de seleção tucana destaca a influência do ex-presidente e deputado federal Aécio Neves, que deve integrar a nova executiva.

Concorrência

As disputas envolvem a oposição de São Paulo, ligadas a João Doria e Rodrigo Garcia, e o desejo de lançar Aécio para a presidência em 2026. Apesar dos desafios, a convenção deste ano é vista como mais tranquila, com otimismo político do partido.

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