O vereador Henrique Alves (MDB) argumenta que o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CEI) tem que constar os principais problemas da Comurg. De acordo com o parlamentar a “má gestão, falta de transparência de atos da companhia e excesso de politização dos quadros de funcionários da empresa” estão entre os destaques.

Segundo ele, caso o relatório não apresente essas problemáticas verificadas durante as oitivas, um relatório separado pode ser apresentado pelos demais membros da comissão. “É preciso que a gente tenha acesso justamente para saber se esses pontos vão constar no relatório”, avalia.

Alves argumenta que a CEI poderá ser uma oportunidade “para rever alguns padrões de atos na Comurg que vem acontecendo já há algum tempo”.

Apresentação adiada

A apresentação do relatório da CEI da Comurg foi remarcado para o próximo dia 31. Os membros da Comissão cobram uma apresentação prévia do documento, mas a possibilidade é negada pelo relator Thialu Guiotti (Avante).

Para Guiotti, o relatório é uma prerrogativa dele e que acatou todas as sugestões dos demais parlamentares. É a segunda vez que o prazo é estendido. “Cabe aos membros da Comissão pedir vistas, cabe aos membros solicitar emendas e cada emenda ou sugestão que não estiver no meu relatório terá que ser aprovado”, defende.

A troca de nomes é um fato que com certeza contará dentro do meu relatório e a resolução dos contratos da Comurg

Já o presidente CEI, Ronilson Reis (sem partido), defende a apresentação prévia do documento e apontou que irá convocar uma reunião com os membros da Comissão.

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