De acordo com a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, 16, a aprovação do governo Lula atingiu 60%. Esse é o maior índice registrado nos primeiros oito meses de seu mandato. A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, mostrou que o grupo que mais apoia a gestão é composto por pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos mensais, com 68% de aprovação.

O levantamento revelou que a administração de Lula possui uma taxa de aprovação de 60% e desaprovação de 35%. A parcela de pessoas que não souberam ou não responderam totalizou 5%. Esse resultado positivo aumentou em quatro pontos percentuais em comparação com a última rodada de entrevistas em junho, quando estava em 56%. O ponto mais baixo de aprovação foi registrado em abril, atingindo 51%.

No que diz respeito à divisão por renda, a aprovação é mais alta nas famílias de menor poder aquisitivo. Em residências com renda de até dois salários mínimos mensais, 68% aprovam, 26% desaprovam e 6% não souberam ou não responderam. Na faixa de renda de dois a cinco salários mínimos, a aprovação é de 56%, enquanto a desaprovação é de 38%, e 6% não souberam ou não responderam. Em lares com renda superior a cinco salários mínimos, a situação é a seguinte: 49% aprovam, 48% desaprovam e 3% não souberam ou não responderam.

No âmbito das regiões do Brasil, o Nordeste apresenta o cenário mais favorável ao presidente, com uma aprovação de 72%. Outros 25% desaprovam e 3% não souberam ou não responderam. Em comparação com junho, a aprovação aumentou um ponto.

No Sul, a aprovação é de 59%, mostrando um crescimento de 11 pontos em relação ao último levantamento. O Sudeste possui 55% de aprovação, em comparação com os 51% registrados em junho. A região Centro-Oeste e Norte, considerada como uma única região, apresenta uma aprovação de 52%, com uma queda de quatro pontos em relação a junho.

No que se refere a gênero, o governo Lula é ligeiramente mais bem avaliado entre as mulheres, com 60% de aprovação, 35% de desaprovação e 5% que não souberam ou não responderam. A aprovação entre as mulheres aumentou dois pontos em dois meses. Entre os homens, a aprovação subiu cinco pontos, alcançando 59%, com 36% de desaprovação e 5% que não souberam ou não responderam.

Quanto à segmentação por idade, a aprovação é ligeiramente mais alta entre os eleitores mais velhos: 60% entre brasileiros acima de 60 anos, 59% entre aqueles de 35 a 39 anos e 59% entre os de 16 a 39 anos.

A pesquisa Quaest foi realizada por meio de 2.029 entrevistas presenciais em todos os estados, entre os dias 10 e 14 de agosto, com cidadãos brasileiros a partir dos 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.