Ao que parece, segue ainda sem conclusão a investigação da Polícia Federal (PF) sobre os R$ 275 mil encontrados em um carro que pertenceria ao escritório Crosara Advogados, do advogado especialista em direito eleitoral, Dyogo Crosara. A apreensão foi feita na BR-060, rodovia que liga Goiânia a Brasília. O dinheiro estaria ainda em poder das autoridades em policiais.

Ao Jornal Opção, Crosara afirmou que a quantia seria referente aos honorários advocatícios de uma causa em que seu escritório atuou em parceria com um outro sediado em Brasília. “Temos as notas fiscais e esse dinheiro era a parte do pagamento do outro escritório”, explicou.

Segundo a Polícia Militar (PM), o dinheiro estaria no porta-malas de um veículo Corolla e, depois de apreendido, foi encaminhado, junto com o motorista, Obede Alexandre da Silva, para a sede da Polícia Federal (PF) em Anápolis. O condutor foi liberado depois de prestar depoimento.

Em sua defesa, Dyogo afirmou que não há nada de ilícito transportar valor em espécie dentro de um veículo e disse desconhecer os motivos que levaram a Rotam à encaminhar a quantia e o motorista do escritório à PF.

A apreensão foi feita no dia 19 de julho e, de acordo com o advogado, o dinheiro ainda deve continuar em poder da Polícia Federal até o fim das investigações do caso. “Aguardamos a elucidação do caso e vamos contribuir com a polícia com o que for necessário”, declarou.

Procurada pelo Jornal Opção, a Rotam informou que agora seria a Polícia Federal quem responderia pelo caso. Já a PF, por sua vez, ainda não respondeu aos questionamentos após ser acionada pela reportagem.

Leia também:

PF cumpre mandados em Goiânia, Aparecida e Senador Canedo; operação combate desvios de dinheiro do SUS

Livro conta a história do reitor que, preso pela Polícia Federal, se suicidou