O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, decidiu confessar e vai apontar o antigo chefe como mandante dos crimes pelos quais é investigado. De acordo com apuração da revista Veja, a informação foi confirmada pelo advogado de defesa, o criminalista Cezar Bitencourt.

Mauro Cid foi preso pela Polícia Federal durante a investigação que o apontou como o responsável por falsificar cartões de vacinação de Bolsonaro e de sua família. No telefone do militar foi encontrado ainda a minuta do golpe, um plano que teria sido criado na tentativa de anular o resultado das eleições de 2022.

Por último, Cid também teria participado do esquema de venda de joias, relógios de luxo, canetas e outros presentes recebidos pelo ex-presidente durante seu mandato.

Agora, com a confissão do ex-ajudante de ordens, a situação de Bolsonaro deve se complicar. Até então, o ex-presidente era sequer investigado e a estratégia de defesa de Jair era dizer que ele nunca se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos.

A expectativa é que Mauro Cid confirme que participou da venda das joias nos Estados Unidos e providenciou a transferência para o Brasil o dinheiro que conseguiu com a transação. Ele teria entregue o valor em espécie nas mãos de Bolsonaro. Além disso, ele deve dizer que fez tudo a mando do ex-presidente, que seria o mandante do esquema.

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