Reencontro com o passado: acerto de contas para um novo amanhecer
26 julho 2020 às 00h00
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Autora paulista referência em romances de época questiona o poder do amor contra mentiras, traições e desencontros ao explorar a profundidade emocional de personagens em obra ambientada na Inglaterra
Seja bem-vinda à literatura de Aline Galeote, autora brasileira referência em romances de época. Coloque o seu melhor vestido de baile, guarde a sua tinderbox e garanta entrada no Almack’s com a leitura de Até o Último Amanhecer.
A pequena caixinha de estanho e os prestigiados salões de bailes de Londres não são novidades para os leitores de Aline. A rica e extensa pesquisa sobre os costumes da Inglaterra no século XIX é um dos diferenciais na produção da escritora. O lançamento Até o Último Amanhecer mescla ficção e realidade ao abordar fatos históricos com o romance de Olivia Chadwick, protagonista da obra.
Prestes a ser apresentada aos olhares críticos da sociedade londrina, tudo o que Olivia mais deseja é aproveitar o que resta de sua liberdade. Quando encontra Simon Northan, tudo parece caminhar para um agradável cortejo entre os dois… mas não é o que acontece. Um inesperado escândalo envolvendo a família do marquês se transforma no assunto mais comentado da sociedade. Em uma sequência de trágicos acontecimentos, Olivia é separada do homem que seu coração escolheu amar.
Sete anos depois, o destino os coloca frente a frente para um delicado e dolorido acerto de contas com o passado. É possível que esse amor tenha sobrevivido a tantas mentiras, traições e desencontros?
“Por um momento, observou a imensa vastidão do céu com os braços circundados ao redor do corpo. As últimas palavras escritas por Simon retornaram ao seu pensamento. Por toda a eternidade teriam aquele instante único em que seus olhares se encontraram e suas almas se reconheceram ao amanhecer.” (Até o Último Amanhecer, pág. 166)
Além do contexto histórico, a profundidade da trama e dos personagens é também o que enriquece a literatura de Aline Galeote. Os traumas da guerra, luto, perdão e a redenção de personagens são elementos que diferenciam a obra de outros romances de época.
Para fãs declaradas de Jane Austen ou Julia Quinn, a obra aquece o coração de leitoras carentes de novos romances de épocas ambientados na Inglaterra do começo do século XIX. Até o Último Amanhecer é o segundo título da série Consequências, um conjunto de cinco livros que a escritora pretende lançar nos próximos anos.
Sinopse: Prestes a ser apresentada aos olhares críticos da sociedade londrina, tudo o que Olivia Chadwick mais deseja é aproveitar o que resta de sua liberdade e vencer as apostas ousadas de seu irmão. Na propriedade de seus pais em Gloucestershire, Olivia é apresentada ao enigmático herdeiro do Duque de Bendington, a quem julga como um cavalheiro arrogante e inalcançável. Disposta a não compactuar com as artimanhas casamenteiras de sua mãe, fará todo o possível para evitar a sua presença e os perscrutadores olhos cinzentos.
Simon Northam, marquês de Campbell, estava acostumado a enxergar o mundo através de uma cínica máscara de indiferença. Ao aceitar o convite de seu amigo para uma estadia no campo, acredita que finalmente irá desfrutar de um momento de paz. Porém, não demora a perceber que existe uma aborrecida trama em andamento para fisgá-lo.
Traído por suas próprias emoções em uma inocente troca de olhares ao amanhecer, Simon descobre que será impossível ignorar seus mais profundos sentimentos enquanto é cativado por um par de olhos castanhos e lábios da cor da cereja. Quando tudo parecia caminhar para um agradável cortejo — e sinos badalando na prestigiosa igreja de St. George — um inesperado escândalo envolvendo a família do marquês se transforma no assunto mais comentado da sociedade.
Em uma sequência de trágicos acontecimentos, Olivia é separada do homem a quem seu coração escolhera amar. Sete anos depois, o destino os colocará frente a frente para um delicado acerto de contas com o passado. Poderá o amor sobreviver a tantas mentiras, traições e desencontros?
Sobre a autora: Aline Galeote descobriu a paixão pela literatura ao ganhar de presente do avô um livro sobre um cachorrinho perdido em uma floresta. Aos doze anos iniciou seu primeiro romance, escrito inteiramente nas folhas de um caderno. Após vários anos com projetos de escrita guardados na gaveta, encontrou nos romances de época sua verdadeira vocação como escritora. Formada em Administração de Empresas, decidiu abandonar a rotina de escritório para dar vida as suas histórias.