“Passei a língua no céu da boca e percebi que tinha uma imensidão dentro de mim”. Foi o que escrevi quando li “Céu na Boca”. Já a Quasar Cia. de Dança escreveu que há uma distância infinita entre o céu e a boca, entre o paraíso que está nas vontades e a realidade que vem com os dias. “O céu é o ideal inatingível e a boca é a realidade palpável”. Pelo não-linear, a cia. goiana não só escreve sobre “Céu na Boca”, ela dança essa narrativa sem começo, meio e fim encadeados. São ações, reações relacionadas pela ironia, desejo, frustração e humor. Coreografado por Hen­rique Rodovalho e estreado em 2009, o espetáculo ganha os palcos do Sesc Centro, às 20h dos dias 16 e 17 de maio (sábado e domingo), pelo projeto Território Nacional. Os ingressos custam R$ 30, a inteira.