“Meu show solo é uma coisa mais crua, mais emocional; O Terno é uma banda de rock’n’roll”
08 julho 2018 às 00h00
COMPARTILHAR
Em nova fase da carreira, Tim Bernardes traz a Goiânia pela primeira vez os shows de sua banda, O Terno, e o elogiado disco solo “Recomeçar”, de forma autogerida
[relacionadas artigos=”130080″]
Filho do músico Maurício Pereira, Tim Bernardes volta a Goiânia depois de três anos longe da capital goiana com dois shows completamente diferentes e que se cruzam em algum momento. Os discos “Recomeçar” (2017), primeiro de sua carreira solo, foi lançado um ano depois do terceiro da banda O Terno, “Melhor Do Que Parece” (2016). Mas os shows são inéditos por aqui. E é com eles que Tim se apresentará no palco do Teatro Goiânia nas noites de quinta (12/7) e sexta-feira (13), a partir das 20 horas nas duas datas.
Depois de tocar no festival Vaca Amarela, em 2015, o trio do O Terno não voltou mais. E Tim fala que tem percebido uma movimentação boa pela internet, por meio de mensagens, com pedidos para a banda voltar a se apresentar em Goiânia. Donos da própria carreira, o grupo formado por Tim Bernardes no vocal, guitarra, teclado e piano, Guilherme D’Almeida no baixo, e Gabriel Basile, o Biel, na bateria, é o responsável pela produção das apresentações na capital. “No começo da banda não daria para a gente alugar um teatro em um lugar tal e contar que vai encher. A gente sabe que não é fácil. Ultimamente a gente tem feito a gente mesmo e tem funcionado.”
Última vez que O Terno tocou em Goiânia foi em 2015 no Vaca Amarela?
Acho que sim. Nossa! Faz tempo.
Antes disso, vocês tocaram no Diablo Pub em 2013, ainda no primeiro disco.
Sim. A gente também foi ao Bananada em 2014.
Como está a sua turnê solo? Vai ser um show dobradinha. Como está a agenda de shows?
Na verdade eu tenho me dividido entre O Terno, shows meus e também um tempo de estúdio para fazer coisa nova com O Terno. Fazendo em um ritmo que seja saudável e que eu consiga ir para várias regiões. Meu show solo estou focando nas capitais, tentando fazer um show bacana em um teatro legal em cada capital pelo menos. Tem rolado bastante desde outubro o meu solo. Fui para Portugal agora também. O último foi Porto Alegre. Agora tem Goiânia e volto para São Paulo, Rio de Janeiro, BH, que vai ter de novo. Juntando com O Terno é bastante coisa. Tentando manter uma coisa saudável para fazer as duas coisas com capricho.
Você disse que está gravando no estúdio com O Terno. O que está previsto?
A gente ainda não tem previsão de data, mas o plano é que o próximo disco vai ser um disco do O Terno, depois do meu disco solo. Eu imagino que seja uma coisa mais para o ano que vem. Mas esse ano a gente vai ficar ao longo do ano preparando pra deixar um disco novo pronto.
Por mais que o disco mais recente desses dois shows seja o “Recomeçar”, vocês ainda não tocaram o terceiro disco do O Terno em Goiânia. Como está a expectativa do público e a reação com relação aos dois discos?
Eu já sentia com O Terno uma procura na internet de público de Goiânia. Nesse meio tempo a gente fez muita coisa junto com os Boogarins e tem essa ponte também. A gente vê o pessoal pedindo e não tinha tido a chance ainda de fazer desse jeito completão com os sopros que a gente ensaiou agora e tudo mais. A gente está bem animado por não ter ido ainda. E as últimas vezes que a gente foi sempre teve uma resposta legal. Tô curioso porque faz bastante tempo que a gente não volta. A gente tem essa relação virtual com fãs, pessoal pedindo, chamando e falando sobre o show, que vai e tudo mais. Mas ao vivo mesmo a gente vai ver aí na semana que vem.
Quando vocês incluíram os metais no show?
Foi quando deu um ano do disco e a gente lançou ele em vinil, que foi em setembro do ano passado mais ou menos. Não tem um ano ainda.
Vocês têm brincado muito nos clipes, desde o primeiro disco até o mais recente, mas o clipe que chama mais atenção é o de “Ai, Ai, Como Eu Me Iludo”. De quem partiu a ideia de criar aqueles bonecos multifuncionais?
Essa viagem foi uma ideia dos nossos parceiros da Alaska Filmes. São dois amigos, o Marco Lafer e o Gustavo Moraes. Eles que fizeram o primeiro clipe do O Terno, “66”. De lá pra cá, a gente fez vários vídeos com eles. Eles bolaram muita coisa de entender qual é a identidade sonora do O Terno ou de ideias, do humor e tudo mais, e tentar fazer uma coisa legal no audiovisual. Nesse caso desse clipe a gente deixou totalmente na mão deles e eles vieram com essa ideia maluca, sentaram com a gente e falaram “olha, a gente imaginou um universo onde tenham bonecos que ajudam as pessoas”. Eles vieram com a ideia doida. A gente já tinha feito mais bolando junto. Dessa vez a gente falou “manda ver, podem pirar em tudo que vocês quiserem” e aí foi aquela doideira lá.
Algumas das músicas do disco solo você disse que já tinha e achava que não encaixava com O Terno. Quando te deu esse clique de “tenho que lançar isso de forma solo”?
Acho que desde que eu fiz essas músicas eu tinha uma certa vontade de lançar em algum momento, mas não era uma coisa urgente na minha cabeça. Eu sentia que eram músicas muito bacanas e que poderiam ser músicas principais para o projeto, mas que não seriam músicas principais do O Terno, que encaixavam totalmente. Eu ficava pensando. Vou juntar todas essas músicas, quando sentir que é um disco conciso que tem a ver, deixar juntar várias e escolher só as que eu gostasse mais. Tentar fazer uma coisa assim sem tanta pressa porque não era a minha prioridade. Mas eu fui só juntando as canções. Acho que depois que eu fiz o “Melhor Do Que Parece” com O Terno eu já via essa junção de músicas já como um disco assim, com conceito amarrado e com a ideia de arranjos.
Calhou de ser um semestre que eu tinha tempo para fazer isso porque era uma agenda um pouco mais tranquila com O Terno e foi isso. Entrei nesse disco no início de 2017, fiquei seis meses debruçado sobre o disco, entre fazer, gravar, mixar, pensar em arte. Também foi um tempo para amadurecer a ideia na cabeça. Deu para pensar se eu faria de um jeito muito lo-fi ou se eu iria lançar para valer. No final, eu já estava querendo que fosse um disco caprichado, que viesse a ser lançado com a atenção que eu dou para quando eu lanço um disco com O Terno. Foi um processo.
Para quem conhece O Terno e resolver ir ao seu show solo vai tomar um choque porque são dois shows completamente diferentes. O que esse público verá de diferente nas duas apresentações?
Eu tenho sentido que o público do O Terno migrou muito rapidamente para o som do “Recomeçar” também. A resposta que eu tenho tido do público no meu show solo é semelhante ao do O Terno no sentido de que é um público que parece que já conhece as músicas, está lá cantando e se envolveu com as músicas. Tem uma coisa que é muito diferente que o palco dele é essa coisa da composição e da solidão, de eu estar sozinho no palco mostrando as músicas quase como se estivesse no meu quarto. É um clima bem de show de compositor. Enquanto com O Terno estamos em seis no palco. Tem nós três e tem três sopros, com iluminação, cenografia, figurino. É um show mais art pop assim. Mais maluquinho, sabe? Embora tenha a coisa emocional. O meu é uma coisa mais crua de tentar fazer o capricho em torno do clima, mas é mais emocional nas músicas. É isso. O Terno é uma banda de rock’n’roll de certa forma, mas que tem essa coisa emocional. O meu é um show de composições emocional, mas que tenha talvez alguma coisa do rock’n’roll.
Quando vocês lançaram o videoclipe de “Ai, Ai, Como Eu Me Iludo” ficou a impressão de que o baterista Victor Chaves tinha voltado para a banda por aparecer no trecho em que os três fazem um show durante o clipe. O que de fato aconteceu?
Na verdade, o clipe do “Como Eu Me Iludo” é do segundo disco e foi gravado pelo Chaves. Ele foi lançado um pouquinho antes de sair o terceiro disco. A repercussão do clipe seguiu, ganhou prêmio de melhor clipe no Multishow e a gente já estava lançando um disco. Ele é da mesma época. A gente filmou ele quando o Chaves ainda estava na banda. Quando a gente lançou, o Biel já estava na banda. Como foi uma música gravada pelo Victor, então que tivesse o Victor no clipe. Foi só isso na verdade. Não tinha nada por trás.
Nos vídeos que vocês fazem nas redes sociais, o palhaço da banda parece ser o Biel. É algo combinado?
É o jeitão dele, eu acho. Ele é muito figura. E a gente dá corda porque a gente gosta. Ele foi ganhando espaço na banda desde que ele entrou em 2015. De lá pra cá, acho que a banda ganhou um ânimo também com essa personalidade dele e esse jeito. Então é uma coisa que a gente incorporou. Ainda mais em uma banda de três, que é pequena, cada elemento traz muito um clima, um astral para a coisa. E o Biel tem isso naturalmente de ser assim, meio palhaço.
Vocês ficaram dois anos fazendo shows com os Boogarins. Como começou o contato com a banda goiana?
Eu lembro que a primeira vez que eu ouvi falar deles a gente estava tocando no interior de São Paulo e tocou nessa mesma noite o Black Drawing Chalks. Aí um deles me falou assim “vocês têm a ver com uma banda nova que apareceu lá em Goiânia que chama Boogarins”. A gente fica sabendo de muita coisa nova e ouve mas… O Boogarins foi diferente, de ouvir e bater mesmo. De falar “nossa, eu realmente gostei muito, tem a ver” e logo fui mandar mensagem para eles na internet: “Somos O Terno, daqui de São Paulo, a gente gosta de vocês”. “Pô! A gente gosta de vocês também”, eles responderam. Quando eles vieram para São Paulo a gente já se encontrou. Rapidamente a gente se deu bem.
Eu não lembro direito como que veio a ideia, se foi o Fabrício [Nobre], que é produtor deles, que sugeriu de fazer um show junto. Mas aí a gente juntou a fez o primeiro. Aí depois que a gente fez o primeiro a gente engatou e fez mais alguns. Eu sinto vontade de fazer mais coisa, criar coisa junto. É tudo também questão de conciliar com agendas muito malucas de cada um dos lados. Mas é uma banda das que mais me identifico hoje em dia, embora seja um caminho super diferente. É legal que a gente se dá bem, tem a semelhança, e tem também cada um a sua linguagem.
E vocês incluíram uma versão do Clube da Esquina no show, que foi “Saídas e Bandeiras Nº. 2”. De quem partiu a ideia de colocar essa música no repertório do show?
Eu lembro que quando a gente sentou junto a gente pensou em fazer também uma música que não fosse nem do O Terno nem do Boogarins. A gente ficou pensando em que música fazer. Poderia vir coisas meio óbvias por serem bandas que tem um pé no psicodélico de fazer alguma coisa clássica do psicodelismo brasileiro. Mas a gente tem esse gosto em comum com o Clube da Esquina, que de alguma forma influenciou as duas bandas. E a gente quis pegar alguma música que não fosse um super lado A. Essa foi uma das músicas que a gente citou na época. E ela é bem etéreo, né? Uma coisa meio maluca. A gente entrou na viagem de fazer essa música e rolou.
Apesar de o título do vídeo dizer que trata-se de “Saídas e Bandeiras Nº 1”, O Terno e Boogarins tocam “Saídas e Bandeiras Nº 2”:
Como está a sua relação musical com seu pai? O Terno começou mesmo como uma banda de apoio do Maurício Pereira?
Quando a gente estava começando, a época que a gente estava fazendo turnê com canções próprias, também foi uma época que a gente fez shows com meu pai. A gente fez alguns shows acompanhando ele e ele deu carta branca para a gente criar versões de músicas dele. Isso foi uma coisa que repercutiu em parte do repertório do primeiro disco, o “66”. Tem versões de músicas dele. Mas sempre teve uma relação com ele de busca pelo autoral, não influenciar muito, não se meter muito. Sempre me deu liberdade. De lá pra cá, a gente fez shows juntos como Pereirinha e Pereirão, que a gente é uma dupla que faz versões. Mas depois ele não participou mais dos discos do O Terno, é um caminho meio separado.
Como você tem visto o momento da carreira do seu pai, com o lançamento do disco “Outono no Sudeste”?
Eu sinto um momento muito legal. O último disco dele está muito bonito. Talvez seja o disco mais conciso dos mais recentes em matéria de produção. Tem o Biel tocando bateria. A produção é do Gustavo Ruiz. O Gui Jesus, que gravou os nossos discos, também gravou o dele. Botei pilha em algumas coisas. Calhou de ser um disco não só muito bem produzido como um disco que está com uma banda muito boa e que tem canções muito boas. É um momento muito legal e ele tem ganhado cada vez mais um status de compositor cultuado na cena independente. E chega com um disco muito à altura. Acho que ele está numa super fase.
Quase toda a família tem se jogado na música. Seu irmão Chico começa a lançar as primeiras músicas e vai gravar um disco. Tem influência sua e do pai nisso?
Acho que tem uma influência meio osmose de todo mundo gostar disso em casa e estar muito livre para seguir esse caminho se sentir vontade. Meu irmão é muito talentoso. Ele tem uma influência de gosto musical, assim como meu pai me mostrou muita música, acho que eu mostrei muita música para o Chico também. E assim como meu pai me mostrou coisa, mas me deixou solto para ir criando pelo meu próprio caminho, o Chico sempre ouviu coisas que a gente indicou, mas foi buscando o cosmo dele. É muito interessante porque dá para ver as semelhanças e diferenças.
[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/314029250″ params=”color=#ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true&visual=true” width=”100%” height=”300″ iframe=”true” /]
Para ficar igual à família do Caetano Veloso falta só sua irmã [Manuela] entrar para a música.
Pois é. Ela até canta, mas ela é atriz.
O que você tem ouvido de artistas de Goiânia além do Boogarins?
Eu gosto do Luziluzia, que é do Fefel [Raphael Vaz, baixista do Boogarins]. Acho muito legal. Já sacava há um tempo também e acho uma banda bacana o Carne Doce. Não de Goiânia, mas de Goiás, e completamente de outro nicho, mas eu acho a Marília Mendonça uma grandissíssima compositora atual. Acho ela foda.
O Boogarins tem a brincadeira de tratar o Fefel como prefeitão. Você endossa essa campanha?
Eu não acompanho a história inteira, então pego em fragmentos. Acho muito engraçado. Não sei exatamente qual é a viagem. Mas Fefel é de uma personalidade incrível. Assim como o Biel é um palhaço, Fefel tem uma coisa, o jeito que ele fala… Eu votaria nele. Sem dúvida.
Mudou algo para a banda ter uma música na trilha sonora da novela Malhação, da Rede Globo?
Não sei. Não foi um salto no nosso crescendo. Deu uma impulsionada na tentativa de chegar a mais gente. Não senti uma mudança radical, mas ajuda nessa nossa expansão de público. É uma coisa muito legal poder fazer a música do nosso jeito, com a independência de fazer exatamente como a gente quer e não baseado em alguém mandando, e essa música chegar numa televisão popular como a Globo e poder chegar para jovens do Brasil inteiro. Acho que isso é muito legal. Lembro de quando eu era moleque e descobria uma música legal na TV ou na MTV e de ir buscar as bandas. É uma parada que é bem legal. Fico bem contente.
Vocês mesmo que estão produzindo os dois shows em Goiânia?
Não nós três especificamente. A gente já foi de uma produtora que marcava os shows. De uns tempos pra cá, a nossa empresária virou nossa sócia e fazemos isso pela empresa do O Terno. Tem pessoas trabalhando com a gente em um escritório que só faz o O Terno e o meu trabalho solo. A produtora é da própria banda.
Essa autogestão da carreira melhorou ou dificultou as coisas?
Tem sido bem bom. Nesse momento é uma coisa viável. Num primeiro momento foi muito bom a gente já ter trabalhado com um escritório ou outro. O Terno está em um momento agora que não é um público muito grande, mas é um público suficiente pelas cidades do Brasil para a gente fazer shows por aí que sejam com bilheteria e quem têm um público para se manter, ser autossuficiente. No começo da banda não daria para a gente alugar um teatro em um lugar tal e contar que vai encher. A gente sabe que não é fácil. Ultimamente a gente tem feito a gente mesmo e tem funcionado. Mesmo sabendo que em uma cidade ou outra é mais investimento, em determinada cidade a gente ganha mais. É bom ter tudo na sua mão porque você faz um planejamento coerente do que se irá fazer e tudo mais.
Os shows serão em um local que é marco do art déco na cidade que é o Teatro Goiânia. Como está a expectativa de recepção tanto de vocês para tocar quanto do que esperam do público?
Isso é uma coisa que a gente já fez em algumas cidades. A gente acabou de mandar uma dobradinha em Porto Alegre também em um teatro histórico, que é o São Pedro, com um dia meu show e no outro do O Terno, e foi muito legal. A gente gostou muito. Tem um lado muito bom também que quando você faz a sua produção você faz do jeito meio que ideal. A gente vai com a nossa equipe e aluga o som que a gente quer e a luz que a gente quer. A sensação é que a gente está entregando para o público realmente do jeito que a gente pensou a coisa. De vez em quando, quando a gente toca em outro tipo de situação, que não é você fazendo tudão, fazendo um show sozinho, às vezes tem mais bandas na noite, você se adapta e é uma coisa super normal na nossa rotina de banda. Fazer esses shows no teatro autoproduzidos faz da ocasião algo muito especial de ver a banda do jeito que ela quer se mostrar. Isso é uma coisa legal para o público e para nós com certeza.
Pela amizade com músicos goianos, está prevista alguma participação especial nos shows em Goiânia?
Ainda não está previsto. Mas já soube que os meninos do Boogarins estarão aí. A gente pode até dar uma bolada em algo. Não acho impossível.
Tem o pessoal do Carne Doce também.
Isso eu já não sei. A gente é mais próximo do Boogarins.
Tem alguma coisa que você quer destacar sobre o trabalho novo e o momento da turnê conjunta do O Terno e sua carreira solo?
Uma coisa legal é que esses dois shows vêm pela primeira vez a Goiânia. Isso faz com que seja quase que um lançamento do “Recomeçar” e do “Melhor Do Que Parece” aí. Vamos levar vinil, CD e tudo para vender. Todo mundo pode pagar meia com um quilo de alimento não-perecível. E se você comprar ingresso para os dois dias tem um desconto de 10%. Então dá para comprar o pacotão e ver os dois shows.
Serviço
Tim Bernardes com o show “Recomeçar” e O Terno com metais no Teatro Goiânia
Data: quinta (12/7) e sexta-feira (13/7)
Local: Teatro Goiânia (Avenida Anhanguera com Avenida Tocantins, Centro)
Horário: 20 horas
Valor: R$ 55 (meia-entrada para um dos show), R$ 110 (inteira para um dos shows), R$ 90 (combo show solo Tim Bernardes + O Terno meia-entrada) e R$ 180 (combo show solo Tim Bernardes + O Terno inteira)
Meia-entrada: para aqueles que têm direito por lei
Meia-entrada solidária: com doação de um quilo de alimento não-perecível
Venda de ingressos: Belgian Dash (Rua 91, número 184, Setor Sul)
Ingressos online: Sympla (clique aqui)